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Família pede justiça após júri libertar palhaço que matou a estudante Kaiza Helane

O crime aconteceu em novembro de 2010. Keysa estava em seu carro em um posto de combustível quando recebeu o disparo do acusado que fugiu logo após o crime.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarPalhaço(Imagem:Reprodução)
Após matar com um tiro a sua ex-esposa e mãe de sua filha Kaiza Helane Lima, o palhaço Washington Barros da Silva saiu do Tribunal do Juri na quarta-feira(8) livre e vai pagar dois anos de serviço à comunidade e pagamento de multa. A decisão causou um alvoroço entre a população.

O crime aconteceu em novembro de 2010. A estudante Kaiza estava em seu carro em um posto de combustível quando recebeu o disparo do acusado que fugiu logo após o crime. A família então arranjou recursos e vendeu o que pôde para pagar um detetive particular que identificou em maio deste ano o palhaço em Alagoas, aonde foi preso e recambiado para Teresina.

Em sua defesa Washington afirma que o tiro foi acidental. “Foi um acidente eu estava assustado porque ele tava gritando e acabou atirando”, disse Washington em entrevista a TV Antena 10.

A promotoria, que teve o promotor Eliardo Cabral na acusação afirmou que vai recorrer e afirmou que pode ter acontecido um engano por parte do júri,que não saberia identificar a diferença entre homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e o homicídio doloso, que há intenção de matar.

Pai pede justiça no caso

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarKaiza Helane(Imagem:Reprodução)
Em entrevista a TV Antena 10, Valter Leite, pai da jovem, se mostrou bastante abatido e disse estava revoltado com o final do caso. “Quando terminou, eu falei para a juíza que eu queria justiça e não injustiça. Ele matou ela. Eu acredito que tentaram confundir o júri, disso não tenho dúvida nenhuma. Isso me causou uma revolta muito grande. Tudo isso foi cansativo demais, para chegar uma hora dessa e sair decepcionado e ele ser liberado. Agora eu pergunto se o Ministério vai trazer o acusado para o tribunal do Júri de novo”, disse Valter Leite.

A família não aceita a justificativa do tiro acidental, principalmente porque o acusado teria saído de sua residência com a arma e se dirigiu até onde a estudante de enfermagem estava, no caso em um posto de combustível, onde aconteceu o disparo.

“Ela estava separada, em processo de separação e sofria maus tratos dele e ainda foi morta dessa maneira. A filha deles ,de 7 anos, disse que não acreditou na absolvição e disse para avó que até iria depor para pedir para ele ficar até 60 anos preso”, disse a irmã Keyla.

Vanderlei Lima afirmou que vai pedir ao secretário de segurança pública, Robert Rios, segurança para a sua família, pois teme alguma resposta por parte do palhaço após ter sido preso.

Acusação vai atrás da prisão do palhaço

“O que ocorre é que o tribunal do júri é composto por pessoas do povo. Eu já recorri e deve ir ao tribunal. Os exames periciais afirmam que houve um disparo com a arma encostada no peito direito da vítima. No mais não há prova tão contundente, do modo de como foi efetuado o disparo e de como ele matou a vítima. Não há prova se ele estava fora ou dentro do veículo quando foi fazer o disparo”, disse Eliardo Cabral.
Imagem: ReproduçãoPalhaço e Keyza(Imagem:Reprodução)Palhaço e Keyza


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