O empresário Reynaldo Costa Filho, dono da empresa Allsan Engenharia e acusado de liderar um esquema para fraudar licitações em companhias de água de cinco Estados, foi libertado nesta quarta-feira depois de cumprir dez dias de prisão temporária na Cadeia Pública de Pilar do Sul, região de Sorocaba (SP). Também foi solto o sócio de Reynaldo na empresa, Moisés Ruberval Ferraz Filho. As fraudes foram descobertas pela Operação Águas Claras, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, que resultou na prisão 15 pessoas, entre elas o ex-diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) de Sorocaba, Pedro Dal Pian, no último dia 12. Dal Pian permanece em prisão domiciliar.
Antes de serem postos em liberdade, Reynaldo e seu sócio prestaram novos depoimentos à Polícia Civil de Sorocaba. A operação identificou fraudes em pelo menos 16 contratos firmados por 29 empresários do setor de medição e leitura de consumo de água com administrações de municípios de São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Piauí (empresa Agespisa) e Goiás. Os empresários teriam criado a Associação Brasil Medição, com sede em São Paulo, para combinar ajustes de preços e fraudar licitações. De acordo com o promotor de Justiça Wellington Veloso, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o grupo atuava desde 2007 e nesse período o esquema movimentou cerca de R$ 1 bilhão.
Em razão da fraude, os consumidores pagavam a mais pela leitura do consumo de água. Nesta quarta-feira, cerca de trinta pessoas fizeram um protesto contra a fraude em Sorocaba, usando baldes e vassouras para lavar a escadaria de acesso ao prédio da autarquia municipal de água.
Antes de serem postos em liberdade, Reynaldo e seu sócio prestaram novos depoimentos à Polícia Civil de Sorocaba. A operação identificou fraudes em pelo menos 16 contratos firmados por 29 empresários do setor de medição e leitura de consumo de água com administrações de municípios de São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Piauí (empresa Agespisa) e Goiás. Os empresários teriam criado a Associação Brasil Medição, com sede em São Paulo, para combinar ajustes de preços e fraudar licitações. De acordo com o promotor de Justiça Wellington Veloso, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o grupo atuava desde 2007 e nesse período o esquema movimentou cerca de R$ 1 bilhão.
Em razão da fraude, os consumidores pagavam a mais pela leitura do consumo de água. Nesta quarta-feira, cerca de trinta pessoas fizeram um protesto contra a fraude em Sorocaba, usando baldes e vassouras para lavar a escadaria de acesso ao prédio da autarquia municipal de água.
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