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Presidente da Agespisa aciona a PF e abastecimento de água deve ser normalizado neste domingo

Segundo a assessoria de comunicação da Agespisa, técnicos continuam trabalhando para restabelecer a produção de água na ETA.

Um novo incêndio atingiu novamente, em 10 dias, a Estação de Tratamento de Água (ETA) em Teresina e a previsão de retorno é para este domingo, segundo informou a assessoria de comunicação da Agespisa.

O incêndio aconteceu no sábado e foi controlado no mesmo dia. Mais de 700 mil ficaram sem água. Desta vez o dano foi menor, porque mesmo após o incêndio, em algumas regiões a água demorou a faltar e o aviso sobre o novo incêndio, fez com que muitas pessoas reservassem a água desta vez. A previsão de retorno é por volta das 11hs, podendo demorar um pouco mais em algumas regiões.

Segundo a assessoria de comunicação da Agespisa, "Durante toda a noite, os técnicos trabalharam ininterruptamente na substituição do transformador e da fiação elétrica, que foram danificados durante um novo incêndio no local, ocorrido ontem à tarde. A causa foi o rompimento de um fio de alta tensão que atingiu a subestação 69, responsável pelo sistema elétrico da ETA. A subestação faz parte da estrutura da Agespisa, mas é alimentada pela energia fornecida pela Eletrobrás".

Imagem: Paulo BarrosRaimundo Neto(Imagem:Paulo Barros)Raimundo Neto

O presidente da Agespisa, Raimundo Neto, já acionou a Policia Federal e a secretaria Estadual de Segurança para que investigarem as causas do incêndio que atingiu o transformador de energia elétrica e interrompeu a produção de água na ETA. O presidente acredita que o incêndio possa ser criminoso, já ´que há 10 dias, um curto-circuito provocou também um outro incêndio, que paralisou a produção de água na ETA por 13 horas.

Produção de Água


A Estação de Tratamento de Água da Agespisa produz 235 milhões de litros por dia, o que equivale a cerca de 85% da produção total de água em Teresina, que é de 250 milhões de litros/dia. Os outros 15 milhões de litros são produzidos por 60 poços espalhados na cidade, com uma concentração maior na região da Santa Maria da Codipi.
 
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