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OAB-PI envia sugestões ao TJ para viabilizar o cumprimento dos precatórios

A dívida atual do Estado do Piauí em precatórios gira em torno de R$ 1 bilhão.

A fim de sugerir alternativas para viabilizar o cumprimento dos precatórios, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí, por meio da Comissão de Precatórios, reuniu-se na manhã desta sexta-feira (02) com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Edvaldo Moura, que parabenizou a OAB pela iniciativa e garantiu que solicitará uma audiência com o secretário estadual de Fazenda, Silvano Alencar, para discutir os pontos levantados pela Comissão.

A dívida atual do Estado do Piauí em precatórios gira em torno de R$ 1 bilhão. De acordo com o presidente da Comissão, Norberto Campelo, seriam necessários, no mínimo, 24 anos para liquidar o débito, caso o valor atual congele e não sejam expedidas novas ordens de pagamento.

Dentre as sugestões da Comissão está o tratamento diferenciado entre precatórios alimentares e não alimentares; a requisição da receita corrente líquida do governo, para saber se o Estado está repassando os valores referentes a 1,5%; a divisão da lista única de pagamento entre autarquias e entes da administração direta do governo; e a compensação de precatórios.

“O que está errado é o procedimento do Estado. Se não houver uma determinação do Tribunal, não vamos conseguir resolver esse problema. O interesse público é o pagamento, que servirá, ainda, para impulsionar a receita do Piauí”, completou Norberto Campelo.

Para o coordenador do setor de precatórios do TJ-PI, Sérgio Campos, muito se avançou no setor e grande parte das mudanças é reflexo da luta da Ordem junto ao Tribunal. “Hoje nós temos 95% de conciliações realizadas. Estamos orientando os juízes do interior e as prefeituras, com o objetivo de cumprir o pagamento das dívidas”, afirmou.

O desembargador Edvaldo Moura afirmou que esse é um problema recorrente em todo o país. “Há precatórios que ainda estão sendo objeto de apreciação em grau de recurso pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Acreditamos que essa seja uma das maiores preocupações do Conselho Nacional de Justiça hoje”, finalizou.
Participaram da reunião, o secretário judiciário do TJ-PI, Roberto Freitas, e os advogados Marcos Patrício Nogueira, Wesley Albuquerque, Sérgio Nogueira Lima, José Inácio e Tiago Sá.


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