Os moradores de São Raimundo Nonato (525 km de Teresina), não sabem mais o que fazer ou a quem recorrer para solucionar as constantes quedas de energia elétrica nos 13 municípios da microrregião, principalmente nos povoados mais distantes ou isolados. O caos é tão grande que até o Ministério Público Estadual entrou com ação contra a
Eletrobrás.
Para o deputado federal José Francisco Paes Landim (PTB-PI), o caso é tão sério que ele mesmo enviou oficio ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, relatando os problemas do abastecimento de energia na região de São Raimundo Nonato. "Vou pedir para minha assessoria entrar em contato com o presidente da Eletrobras o mais rápido possível" garantiu Paes Landim.
Os técnicos explicam que no momento que a Cepisa foi incorporada pela Eletrobrás, os prestadores de serviços terceirizados foram dispensados, o que diminuiu muito o número de profissionais no escritório. Dessa forma, fica impossível resolver de forma imediata todos os problemas. Para piorar o drama, com as chuvas as quedas de energia se multiplicam.
Um exemplo dessa situação dramática pôde ser visto no começo da semana no povoado Serra Vermelha, distante cerca de 15 km da zona urbana de São Raimundo Nonato. O fornecimento de energia elétrica para o povoado foi suspenso na noite do último domingo em consequência da queda de uma canela e a consequente queima do fusível. Se passaram mais de 48 horas do incidente até que a energia fosse restabelecida.
A falta de energia traz uma série de prejuízos, principalmente para as famílias mais carentes. Todos os gêneros alimentícios guardados na geladeira, por exemplo, são danificados com a falta de luz. "Já não temos dinheiro e ainda perdemos o pouco que conseguimos comprar. Isso é um crime com o povo", disse o Sr. Ademar, morador do lugarejo. Para ele, se a conta de energia não for paga no dia do vencimento, a empresa cobra juros. "Então porque eles não consertam nossa rede?" questiona.
Outro questionamento dos consumidores diz respeito ao telefone 0800 disponibilizado pela Eletrobrás para receber reclamações. Os moradores dizem que o número nunca funciona, e que quando atendem, são tantas perguntas que fica difícil explicar o problema. Para eles, o correto seria a Eletrobrás contratar imediatamente novos funcionários para cumprir seu papel como concessionária de serviços públicos.
Eletrobrás.
Para o deputado federal José Francisco Paes Landim (PTB-PI), o caso é tão sério que ele mesmo enviou oficio ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, relatando os problemas do abastecimento de energia na região de São Raimundo Nonato. "Vou pedir para minha assessoria entrar em contato com o presidente da Eletrobras o mais rápido possível" garantiu Paes Landim.
Imagem: André Pessoa
Igreja de São Raimundo Nonato
Segundo informações do escritório da Eletrobrás em São Raimundo Nonato, o grande problema é a falta de pessoal para atender toda a demanda da microrregião. O escritório na cidade é responsável por vários municípios e toda zona rural do sudeste paiuiense, o que termina por ocasionar um caos no atendimento, principalmente nos povoados.
Igreja de São Raimundo NonatoOs técnicos explicam que no momento que a Cepisa foi incorporada pela Eletrobrás, os prestadores de serviços terceirizados foram dispensados, o que diminuiu muito o número de profissionais no escritório. Dessa forma, fica impossível resolver de forma imediata todos os problemas. Para piorar o drama, com as chuvas as quedas de energia se multiplicam.
Um exemplo dessa situação dramática pôde ser visto no começo da semana no povoado Serra Vermelha, distante cerca de 15 km da zona urbana de São Raimundo Nonato. O fornecimento de energia elétrica para o povoado foi suspenso na noite do último domingo em consequência da queda de uma canela e a consequente queima do fusível. Se passaram mais de 48 horas do incidente até que a energia fosse restabelecida.
A falta de energia traz uma série de prejuízos, principalmente para as famílias mais carentes. Todos os gêneros alimentícios guardados na geladeira, por exemplo, são danificados com a falta de luz. "Já não temos dinheiro e ainda perdemos o pouco que conseguimos comprar. Isso é um crime com o povo", disse o Sr. Ademar, morador do lugarejo. Para ele, se a conta de energia não for paga no dia do vencimento, a empresa cobra juros. "Então porque eles não consertam nossa rede?" questiona.
Outro questionamento dos consumidores diz respeito ao telefone 0800 disponibilizado pela Eletrobrás para receber reclamações. Os moradores dizem que o número nunca funciona, e que quando atendem, são tantas perguntas que fica difícil explicar o problema. Para eles, o correto seria a Eletrobrás contratar imediatamente novos funcionários para cumprir seu papel como concessionária de serviços públicos.
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