Elevador para perícia de trânsito é roubado de dentro do novo prédio do Instituto de Criminalística

Um elevador que seria utilizado para suspender veículos automotores para a realização da perícia de trânsito foi roubado de dentro do novo prédio do Instituto de Criminalística do Estado do Piauí, situado no bairro Saci, zona sul de Teresina.


Segundo informações que o Portal GP1 recebeu de uma fonte que preferiu ter seu nome resguardado, o roubo aconteceu quando um carro com alguns homens chegou à porta do prédio do Instituto. Um deles teria dito ao vigia que guardava o local que alguém do Instituto mandou buscar o elevador. O vigia acreditou e permitiu que os homens entrassem no prédio, retirassem o elevador da perícia de trânsito, colocassem em cima do carro em que chegaram e o levassem embora. Em nenhum momento o vigia entrou em contato com algum responsável pelo Instituto para averiguar a veracidade do pedido feito pelos homens que lá chegaram.





Delegado James Guerra

O furto está sendo investigado pela Polícia Civil e o Delegado Geral James Guerra explicou à equipe do Portal GP1 que as providências já foram tomadas para que o fato seja solucionado. “Esse roubo aconteceu durante a execução das obras ainda, o prédio ainda não tinha sido entregue, estava sobre a responsabilidade do construtor”, informou o delegado. “Nós abrimos o inquérito policial e esse acontecimento está sob investigação”, finalizou.


Perícia de trânsito não atende demanda

A perícia de trânsito do Piauí não atende a demanda a que se destina. Em Teresina são disponibilizadas duas viaturas para atender todas as zonas da capital.

Na semana passada o mototaxista José Hermenegildo Lopes Lima, de 34 anos, colidiu com a traseira de um carro Palio da cor vermelha, na Avenida dos Expedicionários, zona leste de Teresina e passou por uma verdadeira saga: “O acidente aconteceu, eu fiquei com a cabeça ferida, esperei pelo SAMU por mais de meia hora, mas eles não apareceram e a Polícia Rodoviária Federal me socorreu e me levou lá pro HUT”, informou o mototaxista.


A colisão aconteceu por volta do meio-dia, e enquanto José Lopes estava no HUT, a mãe, Maria José de Araújo Lima, e o amigo Frota permaneceram no local para a chegada da perícia. Quando José Lopes voltou, cerca de duas horas depois, a perícia ainda não havia chegado.

Maria José informou que o Ronda Cidadão passou mais de uma vez pelo local e na ocasião ligou para o Instituto de Criminalística. “Eles nos viram aqui e perguntaram porque a gente tá aqui ainda, e eu expliquei que nunca apareceram. Aí eles ligaram mais uma vez e a pessoa que atendeu informou que só havia duas viaturas para atender todas as ocorrências da capital, e que naquele momento havia seis ocorrências na frente da do meu filho”, explicou a mãe do mototaxista.

Após mais de 4 horas de espera, os envolvidos no acidente desistiram de esperar pela perícia de trânsito, conversaram e resolveram entre si e foram embora.