A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí – solicitou a interdição imediata do Instituto Médico Legal do Piauí ao governador Wilson Martins. A medida foi decidida na manhã desta terça-feira (1) durante audiência pública sobre o “Caso Fernanda Lages”, cujas investigações ultrapassam 60 dias. A proposta foi aprovada pelos presentes em unanimidade.
Na ocasião, o presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno, apresentou uma série de fotografias feitas em uma visita recente ao Instituto de Criminalística e ao IML do Piauí. “Este é o quadro caótico em que se encontra a polícia criminal piauiense, onde restos mortais são acondicionados de qualquer forma, em um ambiente totalmente inóspito de trabalho, equipamentos sucateados, dentre outros problemas estruturais e de recursos humanos”, frisou Sigifroi Moreno.
De acordo com o presidente da Seccional, a Segurança Pública no Piauí tornou-se um problema de Estado, seja em âmbito municipal, estadual ou federal. “Se essa situação perdurar, iremos nos deparar com outros crimes inconclusivos, como o da Fernanda Lages. Entendo que o Governo, sempre atento e preocupado com esse quadro, e em atenção à Policia Civil e à sociedade, deve tomar as medidas necessárias”, alertou.
Já o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI, Lúcio Tadeu, apontou alguns erros cometidos pela perícia durante o processo de investigação da morte da estudante. “Os agentes de polícia responsáveis pelos primeiros atendimentos no local no qual Fernanda foi encontrada não tinham qualificação nenhuma em perícia criminal. Além disso, algumas provas acabaram ficando expostas de maneira irregular, sem maiores cuidados”, disse.
Imagem: Divulgação/GP1Audiência
Na ocasião, o presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno, apresentou uma série de fotografias feitas em uma visita recente ao Instituto de Criminalística e ao IML do Piauí. “Este é o quadro caótico em que se encontra a polícia criminal piauiense, onde restos mortais são acondicionados de qualquer forma, em um ambiente totalmente inóspito de trabalho, equipamentos sucateados, dentre outros problemas estruturais e de recursos humanos”, frisou Sigifroi Moreno.
De acordo com o presidente da Seccional, a Segurança Pública no Piauí tornou-se um problema de Estado, seja em âmbito municipal, estadual ou federal. “Se essa situação perdurar, iremos nos deparar com outros crimes inconclusivos, como o da Fernanda Lages. Entendo que o Governo, sempre atento e preocupado com esse quadro, e em atenção à Policia Civil e à sociedade, deve tomar as medidas necessárias”, alertou.
Imagem: Divulgação/GP1Sigifroi Moreno
Já o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI, Lúcio Tadeu, apontou alguns erros cometidos pela perícia durante o processo de investigação da morte da estudante. “Os agentes de polícia responsáveis pelos primeiros atendimentos no local no qual Fernanda foi encontrada não tinham qualificação nenhuma em perícia criminal. Além disso, algumas provas acabaram ficando expostas de maneira irregular, sem maiores cuidados”, disse.
Imagem: Divulgaçãocondições do IML
Imagem: Divulgaçãocondições do IML
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