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Delegada Daniela Barros se defende de acusações do policial Carlão

Hoje o delegado James Guerra desmentiu o policial Carlão e disse que não tem qualquer ligação com o policial.

Após a ordem de prisão expedida pelo delegado geral da Policia Civil, James Guerra, contra três policiais civis, na operação Sangue Novo, acusados de estelionato e seqüestro de Guerino Walter Minervino, o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, pedem o afastamento do delegado.

O seqüestro de Guerino teria acontecido a mando de José Duarte, um empresário supostamente lesado em R$ 500 mil por ele. Guerino foi preso em um hotel e teria havido várias tentativas de que devolvesse o dinheiro, momento em que se investiga a participação de policiais civis e até mesmo um tenente das Rone – Rondas Ostensivas de Natureza Especial.

Francisco Carlos de Araújo, mais conhecido como “Carlão”, foi um dos policiais civis presos na operação. Em entrevista, Carlão confirmou ter ido ao hotel; porém, afirma que foi sob o comando da delegada Daniela Barros e do delegado geral James Guerra.
Que a delegada sabia ainda do caso em que um preso foi mantido em cativeiro em um hotel de Teresina para pagar uma dívida de R$ 500 mil, ao empresário José Duarte.

Hoje o delegado James Guerra desmentiu o policial Carlão e disse que não tem qualquer ligação com o policial.

Também a delegada Daniela Barros contou em entrevista a um canal de televisão como ficou sabendo do acontecido.

“Quando cheguei ao hotel sem saber do que se tratava, Carlão estava La com os policiais envolvidos no caso, e ele narrou que aquele senhor o Guerino, teria aplicado golpe aqui em Teresina, no valor de 500 mil reais, e que o empresário, teria dado 500 mil reais ele, e ele teria prometido que ia triplicar e esse seria o delito. Não tinha elementos para confeccionar um flagrante”, disse a delegada.

Daniela Barros declarou ainda que não entende o motivo do qual o Sindicato dos policiais Civis, exigem o afastamento do delegado James Guerra.

“Isso é uma coisa muito grave, chegar e pedir o afastamento, de uma pessoa que tem um histórico de honestidade, e respeitado na policia. Com qual fundamento legal? Com a declaração de um policial preso, investigado por inquérito policial por participar uma extorsão e seqüestro?”, indagou a delegada.

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