O prefeito de Cristalândia-PI, Ariano Messias fez um empréstimo em dinheiro com um agiota identificado por Eduardo para alugar o avião Sêneca que no dia 8 de setembro deste ano, pousou na cidade de Corrente-PI, a 874 km de Teresina para resgatar o advogado Arnaldo Alves Messias que matou com um tiro de revólver calibre 38, na Faculdade do Cerrado, naquela cidade, a sua ex-namorada, professora e advogada Adriana Macedo Borges dos Santos, 24 anos.
Segundo uma fonte da Polícia, no Município de Corrente-PI, o prefeito Ariano Messias que é primo do acusado Arnaldo Messias pegou emprestado com o agiota, cerca de 15 mil reais, mas em depoimento prestado à Polícia, ele (prefeito) declarou que só pegou com o agiota sete mil reais.
O advogado Arnaldo Messias após matar a ex-namorada Adriana Macedo tentou suicídio efetuando um tiro em sua face. Uma testemunha viu quando o advogado Arnaldo atirou em Adriana. Um homem foi visto segurando no braço de Adriana quando Arnaldo praticou o crime. Este homem, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, fugiu do local do assassinato numa moto Bis, 2009, vermelha, pertencente a vítima, professora Adriana. Ate hoje, esta moto não foi localizada pela família da vítima e nem pela Polícia. Foi registrada uma queixa na Delegacia de Polícia de Corrente.
O advogado Arnaldo Messias foi para o local onde matou a ex-namorada, ocupando um Eco Sport, que tinha no seu interior cordas e correntes. O veículo foi levado para a Delegacia de Corrente e dois dias depois do assassinato foi entregue ao mesmo homem que saiu do local do crime, na moto da vítima e hoje, se encontra foragido. O Eco Sport foi liberado sem ser realizada uma minuciosa perícia para colher impressões digital. A liberação do carro teria sido autorizada pelo agente Osvino, que, na época, exercia o cargo de delegado em Corrente.
Ontem (13), a Polícia ouviu em Corrente, os pais do advogado Arnaldo Messias e duas irmãs. Segundo foi revelado ao Portal GP1, o advogado Arnaldo Messias foi levado para o Hospital de Barreiras-BA, em um avião Sêneca, do empresário conhecido por Nanou, que mora em Barreiras e, de lá, foi transferido em uma ambulância para o Estado de Goiás.
Um policial civil que pediu sigilo do seu nome informou ao GP1 que a intenção dos advogados do acusado Arnaldo Messias é de apresentar no caso, as teses de negativa de autoria e de que teria ocorrido um latrocínio, exatamente, porque a terceira pessoa que teria segurado no braço da vítima, fugiu e até hoje, não foi localizado, assim como o advogado Arnaldo Messias que continua sendo procurado por policiais da Força Tarefa Especial da Polícia Civil do Piauí.
Uma advogada do Município de Corrente-PI chegou a procurar a Polícia para omitir que o crime tivesse ocorrido na Faculdade do Cerrado.
O advogado e professor Arnaldo Messias não aceitou a professora Adriana terminar o namoro com ele. Segundo foi apurado pela Polícia, Arnaldo ainda chegou a dar presentes para Adriana, mas ela não aceitou reatar o namoro.
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