Em 2024, o Museu do Mar do Delta do Parnaíba recebeu quase 90 mil visitantes, consolidando-se como um importante agente de promoção da educação, acesso à arte e fortalecimento das tradições regionais. Durante o ano passado, as visitas escolares se destacaram, reafirmando sua missão de educar, encantar e conectar o público às riquezas culturais e históricas da região.
“As visitas escolares continuaram sendo um dos pilares da programação em 2024. Recebemos grupos de estudantes que tiveram a oportunidade de explorar nosso acervo e participar de atividades educativas. Com a exposição sobre o Delta, conseguimos estabelecer uma conexão profunda com os jovens, incentivando reflexões sobre questões históricas e culturais presentes nas peças do nosso espaço”, afirmou Ryck Costa, diretor do Museu.
![Museu do Mar do Delta do Parnaíba](/media/image_bank/2025/2/museu-do-mar-do-delta-do-parnaibanone.jpg.950x0_q95_crop.webp)
Em 2024, o museu também se destacou por promover atividades que celebraram e fortaleceram a cultura popular. Cursos de teatro e dança foram oferecidos a crianças, jovens e adultos, proporcionando oportunidades de expressão artística com foco nas manifestações culturais do cotidiano piauiense.
Um dos projetos mais significativos foi a continuidade das turmas de dança para a pessoa idosa, com aulas gratuitas abertas à comunidade. A iniciativa promoveu integração social e bem-estar para os participantes, reforçando o compromisso do museu com a inclusão.
A biblioteca do museu, em parceria com a Oficina Esperanza, realizou diversas atividades culturais e educativas para crianças, incluindo experiências marcantes, como a observação do nascimento de tartarugas, brincadeiras intergeracionais, ações de limpeza de praia e uma exposição de robótica com materiais reutilizáveis.
![Museu do Mar](/media/image_bank/2025/2/museu-do-marnone.png.950x0_q95_crop.png)
A cada três meses, o Museu do Mar abriu suas galerias para exposições de artistas plásticos, oferecendo visibilidade a talentos locais e promovendo o diálogo entre arte e público.
Em julho, o Porto das Barcas foi palco de uma das festas mais tradicionais do Nordeste: o São João. O evento contou com apresentações de quadrilhas juninas, grupos de Bumba Meu Boi e uma praça de alimentação com comidas típicas, trazendo cores, ritmos e alegria ao público.
No segundo semestre de 2024, a celebração dos três anos do museu foi marcada pelo Festival Porto Vivo, que reuniu músicos locais e contou com um show especial da cantora nacional Maria Gadú. O evento também celebrou a restauração do Complexo Porto das Barcas, um patrimônio histórico transformado em um espaço de convivência e cultura.
O museu também recebeu a exposição itinerante Anne Frank Presente, que promoveu uma reflexão sobre direitos humanos, memória histórica e combate à intolerância. O Coletivo Cabaça complementou a exposição com um espetáculo teatral baseado no Diário de Anne Frank, emocionando o público, especialmente os estudantes.
Para as artes cênicas, 2024 também foi marcado pelos festivais Balaio Cênico e Solos Litorâneos. O primeiro, voltado à experimentação teatral, trouxe uma programação diversificada com artistas locais e nacionais. Já o segundo destacou apresentações solo, proporcionando uma imersão artística singular ao público.
Porto no Samba
O Museu do Mar também lançou o Porto no Samba, um projeto que ocorre todo último domingo do mês, levando o ritmo contagiante do samba ao coração do complexo. Com apresentações de grupos locais e convidados especiais, o evento rapidamente se tornou um sucesso, atraindo pessoas de todas as idades.
“O maior diferencial do museu é ser um complexo cultural que não apenas conta a história da navegação no Delta, mas também se torna um espaço vivo para os parnaibanos. Oferecemos cursos de dança, teatro, biblioteca e outros ambientes para a socialização da comunidade”, ressaltou o diretor Ryck Costa.
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