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Teresina - Piauí

Famílias voltam a ocupar terreno na zona leste de Teresina após serem despejadas

Segundo os moradores, o terreno em questão não é privado e pertence ao Município de Teresina.

Alef Leão/GP1 1 / 11 OPA - Organização do Poder Popular OPA - Organização do Poder Popular
Alef Leão/GP1 2 / 11 Mulheres na ocupação Mulheres na ocupação
Alef Leão/GP1 3 / 11 Mulheres na cozinha da ocupação Mulheres na cozinha da ocupação
Alef Leão/GP1 4 / 11 Famílias retornaram para a ocupação Famílias retornaram para a ocupação
Alef Leão/GP1 5 / 11 Moradores voltaram para o terreno Moradores voltaram para o terreno
Alef Leão/GP1 6 / 11 Área foi ocupada novamente Área foi ocupada novamente
Alef Leão/GP1 7 / 11 Terra ocupada em Teresina Terra ocupada em Teresina
Alef Leão/GP1 8 / 11 Instalações precárias na ocupação Instalações precárias na ocupação
Alef Leão/GP1 9 / 11 Moradores foram despejados em janeiro e retornaram Moradores foram despejados em janeiro e retornaram
Alef Leão/GP1 10 / 11 Área ocupada por famílias Área ocupada por famílias
Alef Leão/GP1 11 / 11 Cerca de 120 famílias ocupam o terreno Cerca de 120 famílias ocupam o terreno

Cerca de 120 famílias voltaram a ocupar um terreno no Parque Universitário, zona leste de Teresina, após serem despejados no final do de janeiro. A ocupação intitulada Marielle Franco foi reativada na semana passada, com apoio do movimento OPA – Organização do Poder Popular.

A desapropriação feita pela Polícia Militar seguiu determinação da 5ª Vara Cível da Comarca de Teresina, em atendimento a pedido da Cooperativa Mista dos Avicultores do Piauí (Coave), que alega ser proprietária do terreno.


O GP1 esteve no local e conversou com uma das moradoras, Maria dos Milagres, que informou como tudo aconteceu desde que as famílias foram despejadas. “A gente retornou porque as famílias necessitam de moradia, essa terra estava abandonada há muitos anos, uma área que servia para desmanche de motos e para homens covardes que se escondiam no mato para atacar as mulheres”, afirmou.

Os moradores argumentam que a área em questão não pertence a Coave, e sim ao Município de Teresina. “Aqui era um matagal, um lixão e a gente foi atrás de provas e conseguiu o mapeamento do terreno, onde consta que aqui não é dos avicultores. Essa terra é da Prefeitura de Teresina, então, se é da prefeitura, é do povo, porque consta na Constituição que o povo tem direito à moradia”, frisou Maria dos Milagres.

Segundo a moradora, a representante legal da Coave já se dirigiu ao terreno após o retorno das famílias, mas não conseguiu retirá-los do local. “Ela veio no dia que a gente voltou, acompanhada de uma viatura da polícia, como sempre, e a gente resistiu, mostramos o mapa, e o comandante que estava na operação fez uma ligação e disse para ela não havia o que fazer e se retiraram”, completou.

Outro lado

Nenhum representante da Coave foi localizado para comentar o caso. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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