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Alckmin diz que ele e Lula foram 'instrumentos para salvar a democracia'

A declaração foi dada durante um evento da Petrobras em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nessa segunda-feira (24) que tanto ele quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram "instrumentos do povo para salvar a democracia brasileira". Durante um evento da Petrobras em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, Alckmin destacou: "Graças a Deus estamos vivos", referindo-se a uma grave ameaça à sua vida e à de Lula, que foi alvo de um suposto plano de assassinato, conforme apurado pela Polícia Federal no final de 2022.

O comentário de Alckmin ocorre após novas informações serem divulgadas sobre a tentativa de golpe de Estado ocorrida no ano passado. A denúncia foi reforçada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha conhecimento do plano e teria dado aval a ele.


O relatório da PGR, que fundamenta a denúncia, revela que o golpe visava, entre outras ações, matar Lula e Alckmin. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o plano “cogitava o uso de armas bélicas contra o ministro Alexandre de Moraes e a morte por envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”.

O clima no evento em Rio Grande foi marcado por um momento de tensão e emoção. Ao término do discurso de Alckmin, membros da plateia entoaram gritos de “sem anistia”, em referência ao cenário político conturbado e às investigações sobre os eventos de 2022.

Alckmin, em sua fala, fez uma reflexão sobre a gravidade da situação, destacando a importância de sua sobrevivência, junto ao presidente Lula, como um marco para a manutenção da democracia no Brasil. Sua declaração e os recentes desdobramentos das investigações reforçam a tensão política no país e as ameaças enfrentadas por figuras chave do governo.

A revelação do suposto plano de assassinato, que envolvia elementos militares e ações contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF), abre um novo capítulo no debate sobre a estabilidade política e as ameaças à democracia no Brasil.

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