O vereador de Teresina, Petrus Evelyn (PP), rechaçou as acusações de perseguição feitas por Marden Menezes, que também é filiado ao Partido Progressistas. Marden, deputado estadual, havia acusado Petrus de tentar difamá-lo e prejudicar seu trabalho, além de reivindicar sua expulsão da sigla. Ao GP1, Petrus chamou o correligionário de "moleque mimado" e afirmou que ele precisa amadurecer e assumir suas responsabilidades.
Petrus Evelyn não economizou críticas a Marden, afirmando que ele "ganhou o mandato do pai" e "brinca de deputado". "Marden é um moleque mimado, que ganhou o mandato do pai quando era adolescente para brincar de deputado. Tem que aprender a ser homem e assumir suas responsabilidades. A população não aceita mais quem finge ser o que não é", rebateu Petrus.
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Para o vereador, Marden ainda precisa aprender a agir com responsabilidade e atender às expectativas da população. Petrus também reforçou seu apoio à expulsão do deputado do partido, alegando que sua postura ameaça a coesão do Progressistas, sobretudo devido à sua aproximação com o grupo do governador Rafael Fonteles (PT).
"Os deputados que estão com o PT querem continuar um partido de oposição, mas sendo beneficiados com carguinhos no Governo do Estado. Isso faz sentido? O Progressistas é um partido de oposição - é normal aceitar que membros de um partido da oposição apoiem o governo que nos opomos? Isso não faz sentido algum" afirmou Petrus.
Defesa de Marden
Marden, por sua vez, apresentou defesa contra o pedido de expulsão, alegando que as ações de Petrus são uma forma de perseguição que prejudica sua imagem e seu trabalho. O deputado negou qualquer ato de infidelidade partidária, destacando que o Progressistas é um partido de centro, o que lhe permite dialogar com outros grupos políticos, incluindo os do PT. Ele também ressaltou que sempre votou alinhado com a bancada do PP na Assembleia Legislativa, refutando a acusação de deslealdade.
Em sua defesa, Marden mencionou ações judiciais movidas contra Petrus por calúnia, injúria e difamação, que, segundo ele, demonstram a falta de boa-fé e ética do vereador. O deputado ainda argumentou que a representação de expulsão apresentada por Petrus carece de fundamento legal, uma vez que não há violação clara de dispositivos estatutários ou de conduta partidária que justifique a medida.
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