A Polícia Civil do Piauí indiciou, nessa quarta-feira (12), o irmão da empresária Delba Nunes Bucar, Pedro Nunes Bucar, acusado de ameaçar familiares e depredar o sítio da irmã na cidade de Amarante, no ano passado. O inquérito foi conduzido pela delegada Anna Lívia Freira, da Delegacia da Mulher de Floriano.
Pedro Bucar foi indiciado pelos crimes de injúria, ameaça e dano. Segundo o relatório do inquérito, os crimes acontecerem em outubro de 2023, no sítio de Delba Bucar, situado no povoado Miroró.
Segundo denúncia registrada por Delba Bucar, no dia 21 de outubro de 2023, Pedro Bucar foi até seu sítio e ameaçou seu esposo e filho com uma arma de fogo e uma faca. Posteriormente, no dia 24, ele retornou e, de acordo com ela, ateou fogo na garagem quebrou uma bomba de puxar água e o medidor de energia e furou a caixa d’água da propriedade.
A empresária relatou que Pedro Bucar também ameaçou funcionários do sítio, que também prestaram depoimento.
Vídeo
O GP1 obteve acesso a um vídeo onde, segundo as investigações, Pedro Bucar aparece gritando e proferindo xingamentos. “Tu não vai ficar aqui, não, filho da p***, tu vai ver se tu vai ficar aqui”, diz na gravação.
Em outro vídeo é possível ver a garagem do sítio, coberta de palha, em chamas.
Medida protetiva
Após o ocorrido, Delba Bucar pediu uma medida protetiva, concedida em 26 de outubro de 2023 pelo juiz Franco Morette Felício de Azevedo, que proibiu Pedro Bucar de se aproximar da irmã por qualquer meio. O magistrado também determinou a apreensão da arma de fogo do acusado.
Indiciamento
Diante das provas e depoimentos das vítimas e de testemunhas, a delegada Anna Lívia Freire indiciou Pedro Bucar pelos crimes de injúria, ameaça e dano.
Histórico do indiciado
Pedro Bucar virou notícia em maio de 2017, quando subiu em uma torre de telefonia na cidade de Floriano, em protesto contra o então presidente da República, Michel Temer (MDB). Ele passou cerca de 24 horas no local, até ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
Empresária já foi presa
Delba Bucar chegou a ser presa em 2020 com o marido, Sebastião Fonseca, no Acre. O casal foi investigado por suspeita de desviar recursos do extinto Departamento Estadual de Água e Saneamento do Acre (Depasa), atual Serviço de Água e Esgoto do Estado (Saneacre).
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