A Superintendência da Polícia Federal no Piauí emitiu, neste sábado (15), nota de repúdio contra críticas à corporação, após a anulação das provas e arquivamento do inquérito que investigava os ex-secretários da Cultura do Piauí, Carlos Anchieta e Fábio Novo (PT). A investigação resultou na Operação Front Stage, deflagrada em agosto de 2024.
Na nota, a Polícia Federal rebateu o posicionamento de alguns veículos de imprensa que, segundo a instituição, alegaram má condução do inquérito pela autoridade policial.
“O trabalho conduzido pela Polícia Federal seguiu, como é de praxe do órgão, todos os critérios técnicos e atuou em total obediência à legislação. O arquivamento do inquérito pela Justiça não desabona, em nenhuma circunstância, o trabalho sério e responsável conduzido por policiais federais que se dedicam diariamente ao combate à corrupção e à criminalidade e são totalmente comprometidos com a sociedade brasileira”, pontuou a PF.
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Confira a nota na íntegra
A Polícia Federal repudia veementemente o posicionamento de alguns veículos de imprensa sobre a decisão judicial que anula a Operação Front Stage, alegando má condução do inquérito pela PF.
O trabalho conduzido pela Polícia Federal seguiu, como é de praxe do órgão, todos os critérios técnicos e atuou em total obediência à legislação.
O arquivamento do inquérito pela justiça não desabona, em nenhuma circunstância, o trabalho sério e responsável conduzido por policiais federais que se dedicam diariamente ao combate à corrupção e à criminalidade e são totalmente comprometidos com a sociedade brasileira.
Arquivamento do inquérito
A 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu nessa quarta-feira (12), por unanimidade, anular as provas e arquivar o inquérito da Polícia Federal (PF) aberto em setembro de 2021 que investigava os ex-secretários da Cultura do Piauí, Carlos Anchieta e Fábio Novo (PT), atualmente deputado estadual, por desvio de recursos públicos da Lei Aldir Blanc destinados à Secretaria de Cultura do Piauí (Secult), entre 2020 e 2021.
O tribunal também declarou a nulidade da requisição de instauração do inquérito, reconhecendo a ilicitude dos elementos probatórios obtidos após setembro de 2021. Determinando assim, o arquivamento imediato do caso e a devolução dos bens apreendidos. O inquérito foi instaurado após denúncias feitas à PF e à Controladoria Geral da União (CGU), que apontaram irregularidades na aplicação dos recursos.
O relator do processo foi o desembargador federal Marcus Bastos.
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