Pedro Oliveira
A Prefeitura Municipal de Teresina anunciou, nesta terça-feira (12), um depósito judicial de R$ 16,8 milhões para garantir o pagamento dos trabalhadores responsáveis pela limpeza da capital piauiense. A categoria está no centro de uma disputa entre as empresas Recicle e Aurora, que compõem o consórcio EcoTeresina, o que gerou atraso nos repasses devidos.
Conforme a Prefeitura, a Recicle é sócia majoritária, com 65% de participação e a Aurora, detentora dos 35% restantes. Recentemente, as duas empresas, antes parceiras, entraram em desacordo sobre quem deve receber os pagamentos dos serviços, que, em janeiro de 2025, totalizaram R$ 16,8 milhões.
Diante disso, a gestão municipal, orientada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM), decidiu recorrer à justiça para mediar o conflito. Esta decisão visa garantir que os recursos cheguem aos trabalhadores e fornecedores no menor tempo possível, evitando que a disputa entre as empresas atrase ainda mais os salários dos garis.
"A Prefeitura está honrando com seu compromisso de pagamento, mas, devido à briga entre as empresas, optou pela mediação judicial do conflito. Desta forma, a justiça determinará como esses valores serão distribuídos ou se serão integralmente destinados a uma das partes", explicou Vicente Moreira Filho, diretor-presidente da ETURB.
O que é depósito judicial
O depósito judicial é um pagamento realizado em juízo para garantir que a quantia determinada pelo juiz seja paga à parte vencedora de um processo judicial, evitando atraso ou até o não cumprimento do pagamento.
Veja abaixo a nota de Prefeitura Municipal de Teresina na íntegra
"A Prefeitura de Teresina anunciou medidas para resolver os atrasos no pagamento dos trabalhadores da limpeza urbana, envolvidos em uma disputa interna entre as empresas que compõem o consórcio EcoTeresina.
O consórcio, responsável pela gestão da limpeza na cidade, é formado pela Recicle, sócia majoritária com 65% de participação, e pela Aurora, detentora dos 35% restantes. Recentemente, as duas empresas, antes parceiras, entraram em desacordo sobre quem deve receber os pagamentos dos serviços, que em janeiro de 2025 totalizaram R$ 16,8 milhões.
Diante desse impasse, a Prefeitura de Teresina, orientada pela Procuradoria Geral do Município (PGM), decidiu recorrer à justiça para mediar o conflito. Esta decisão visa garantir que os recursos cheguem aos trabalhadores e fornecedores no menor tempo possível, evitando que a disputa entre as empresas atrase ainda mais os salários dos garis.
"A Prefeitura está honrando com seu compromisso de pagamento, mas, devido à briga entre as empresas, optou pela mediação judicial do conflito. Desta forma, a justiça determinará como esses valores serão distribuídos ou se serão integralmente destinados a uma das partes", explicou Vicente Moreira Filho, diretor-presidente da ETURB.
A Prefeitura de Teresina reafirma seu compromisso com a transparência e a justiça, garantindo que os serviços públicos continuem a serem prestados sem interrupções e com qualidade, independentemente das questões internas das empresas contratadas."
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