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Monte Alegre do Piauí - Piauí

PF resgata trabalhadores em condição análoga à escravidão em pedreira no Piauí

A fiscalização foi realizada entre os dias 15 e 17 de julho, na cidade de Monte Alegre do Piauí.

Divulgação/PF 1 / 10 Vítimas foram exploradas por sua condição de vulnerabilidade social Vítimas foram exploradas por sua condição de vulnerabilidade social
Divulgação/PF 2 / 10 Resgate foi feito em pedreira situada em Monte Alegre do Piauí Resgate foi feito em pedreira situada em Monte Alegre do Piauí
Divulgação/PF 3 / 10 Trabalhadores eram submetidos a condição análoga à escravidão Trabalhadores eram submetidos a condição análoga à escravidão
Divulgação/PF 4 / 10 Local em que os trabalhadores ficavam não tinham instalações sanitárias Local em que os trabalhadores ficavam não tinham instalações sanitárias
Divulgação/PF 5 / 10 Fiscalização aconteceu entre os dias 15 e 17 de julho Fiscalização aconteceu entre os dias 15 e 17 de julho
Divulgação/PF 6 / 10 Local também não tinha local apropriado para alimentação Local também não tinha local apropriado para alimentação
Divulgação/PF 7 / 10 Local em que as vítimas trabalhavam Local em que as vítimas trabalhavam
Divulgação/PF 8 / 10 Resgate aconteceu em pedreira no Sul do Piauí Resgate aconteceu em pedreira no Sul do Piauí
Divulgação/PF 9 / 10 Vítimas trabalhavam sem equipamentos de segurança Vítimas trabalhavam sem equipamentos de segurança
Divulgação/PF 10 / 10 Trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas Trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas

Durante fiscalização, a Polícia Federal (PF) resgatou cinco trabalhadores em situação análoga à escravidão no Piauí. A ação, realizada entre os dias 15 e 17 deste mês, possibilitou a constatação de diversas irregularidades que caracterizam a prática. Todas as vítimas eram submetidas a jornadas exaustivas de trabalho em uma pedreira situada na cidade de Monte Alegre do Piauí, no Sul do estado.

No local, os fiscais observaram a ausência de instalações apropriadas para a preparação e realização das refeições, a falta de áreas de descanso e de instalações sanitárias, além da não observância das medidas necessárias para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.

Os trabalhadores eram potencialmente expostos direta e constantemente ao risco de acidentes e também não possuíam contratos formais de trabalho. Diante disso, foram lavrados autos de infração, embargos e notificações para a cessação da atividade econômica da empresa infratora.

Além disso, foram determinadas a rescisão dos contratos de trabalho, o pagamento dos créditos trabalhistas e a celebração de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Também foi fixada uma indenização por danos morais individuais, especialmente devido à exploração da condição de vulnerabilidade das vítimas. Após o resgate e a adoção de medidas para interromper a continuidade das práticas ilícitas, a Polícia Federal (PF) realizou diligências no local com o intuito de instruir os procedimentos criminais para apurar o delito.


Além da PF, o Ministério do Trabalho e da Previdência Social (MTPS), o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União também participaram do resgate dos trabalhadores.

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