O GP1 recebeu nesta sexta-feira (09) o superintendente do Ministério da Agricultura no Piauí, Marquinho Maia, que anunciou sua pré-candidatura a vereador de Teresina pelo MDB. Na conversa, o gestor tratou sobre a sua trajetória profissional e destacou o longo período em que compõe o grupo político liderado pelo atual vice-governador do Estado, Themístocles Filho, com quem tem relações político/administrativa desde 1996, quando o vice-governador era secretário de Justiça e depois foi eleito deputado estadual.
Articulado e com um bom trânsito em todas as esferas, Marquinho Maia é conhecido no meio político em função dos cargos estratégicos que já desempenhou no decorrer das últimas duas décadas.
O superintendente do Ministério da Agricultura ainda fez questão de esclarecer a unidade que existe em todo o grupo do MDB. De acordo com Marquinho, o time é competente e vem sendo liderado com maestria pelo presidente da sigla na Capital, o vereador Zé Nito.
GP1: como foi o início de sua trajetória no meio administrativo/político?
Marquinho Maia: Entrei concursado no Estado em 1993, em 1994 já fui para o Palácio do Governo como servidor para assumir uma função e comecei a conviver nesse meio político. Em 1996, foi a grande virada de chave, comecei a trabalhar com o então deputado Themístocles e no mesmo ano me filiei ao MDB com 23 anos de idade durante a campanha do ex-governador Alberto Silva contra o Firmino Filho. De lá, venho acompanhando o nosso querido vice-governador Themístocles, faço parte do grupo dele com muito orgulho, tenho uma gratidão por ele, pelas oportunidades que ele me deu na vida, de ser hoje o Marquinho que todo mundo reconhece, que todo mundo fala e acolhe.
Esse Marquinho é reflexo de uma educação familiar, de uma educação de pai e mãe, que construíram minha personalidade e dos meus irmãos. Isso somado as oportunidades que o Themístocles me deu de assumir funções, me trouxeram hoje com 50 anos a receber esse chamado dos amigos, das pessoas próximas, daquelas que gostam de mim, das pessoas que convivem comigo e querem que eu as represente na Câmara Municipal. Às vezes, as pessoas só precisam de uma palavra amiga e meu pai me ensinou que as coisas que têm solução na vida, a gente se reúne e briga para resolver, as que não tem, a gente aceita, levanta a cabeça e segue feliz.
GP1: depois de todo esse início de carreira profissional, o senhor seguiu com Themístocles Filho para a Assembleia Legislativa do Piauí?
Marquinho Maia: O Themístocles me convidou para acompanhá-lo para a Secretaria de Justiça. Lá, informatizamos o sistema penitenciário que, na época, não tinha nada disso. O primeiro computador da Secretária de Justiça quem comprou foi o Themístocles, quando eu comecei a trabalhar com ele, e aí informatizamos os processos dos presos, informatizamos a própria Secretaria de Justiça, fizemos o cabeamento de redes, sendo o primeiro feito. Depois da Secretaria de Justiça, o Mão Santa foi cassado e aí fui para Assembleia com o Themístocles, fui ser chefe de Gabinete na liderança do MDB. Quando ele assumiu a presidência da Alepi, fui chefe do CPD, que depois se transformou em diretoria de T.I. Nessa diretoria, a gente controlava todos os processos, todos os sistemas que envolviam o legislativo, a questão da digitalização de todas as leis. Fomos nós que implementamos, cuidava e ajudava no gabinete, recebendo as lideranças políticas, recebia todo mundo, enfim, aprendi muito com ele.
GP1: o senhor passou um período na vice-governadoria, como foi o convite para comandar a superintendência do Ministério da Agricultura no Piauí?
Marquinho Maia: eu fiquei com Themístocles Filho na vice-governadoria até que o deputado federal Marcos Aurélio me indicou para ser superintendente do Ministério da Agricultura do Piauí. Uma área que eu não dominava, mas quando ele me convidou, procurei estudar o assunto, me inteirar dessa função. A função de superintendente é mais de gestor, do que propriamente técnico na área. Graças a Deus, consegui fazer uma grande amizade, uma relação com todos os auditores, com o pessoal que trabalha mais com essa parte técnica. Hoje já consigo transitar, sentar e conversar sobre o assunto. Já estive várias vezes em Brasília participando de reuniões com o ministro e já estou bem inteirado com o pessoal.
GP1: como avalia a chapa liderada pelo pré-candidato a prefeito de Teresina, Fábio Novo?
Marquinho Maia: na gestão atual de Teresina falta grupo, faltam pessoas que estão dispostas a ajudar e não apenas ocupar uma função ou outra em benefício de algum retorno político pessoal. Aprendi desde cedo com o Themístocles que devemos estar na política para trabalhar pelo coletivo. Não podemos levar nada para o lado pessoal. Teresina tem vários problemas e não acredito que ninguém vai entrar para inventar a roda. Nosso pré-candidato à Prefeitura, Fábio Novo, já mostrou competência na gestão pública como secretário e que tem um bom acesso a toda a estrutura do Governo Estadual.
Ele vai ter oportunidade desse alinhamento histórico que o Piauí tem com o Governo Lula, com essa mesma agilidade que Rafael Fonteles hoje tem, não apenas pela facilidade, mas também pela forma de gestão responsável, pela forma de gestão competente, de saber buscar os recursos federais. Esse alinhamento será fantástico para Teresina, e Teresina vai conseguir fazer essa virada de chave.
GP1: o que as pessoas podem esperar do Marquinho sendo eleito vereador de Teresina?
Marquinho Maia: quero estar na Câmara Municipal sendo uma pessoa que os amigos, admiradores e seguidores saibam que tem uma porta aberta para serem ouvidos, para que tenham seus problemas compartilhados. Terão alguém que esteja disposto a escutar e se associar ao problema ou angústia de cada um. Terão uma pessoa que vai se associar a felicidade e comemorar as conquistas.
GP1: historicamente, o vereador Zé Nito sempre contou com o apoio do grupo do vice-governador, mas o senhor também sempre integrou o núcleo de frente de Themístocles Filho. Como esta questão está sendo trabalhada dentro do MDB?
Marquinho Maia: faço parte da executiva do MDB faz um tempo, hoje o vereador Joaquim Caldas, o Luiz Lobão, o vereador professor Zé Nito que acompanho desde os anos 2000. Sempre estivemos juntos e ele é um cidadão do bem, um cara valioso demais, que veio de uma família muito humilde e cresceu na vida por mérito próprio. Ele é um cara que cuida da família, assim como procuro cuidar da minha. Zé Nito foi menino ali na Fundação Bradesco e tem toda uma história no Grande Dirceu e de associativismo.
O Zé Nito é o vereador do grupo do Themístocles, o número um dentro desse grupo e isso é bem claro para todo mundo. Ele é um grande irmão, um grande amigo, temos uma relação familiar, ele frequenta minha casa e eu frequento a dele. Temos uma história de vida, desses 24 anos de vereador, que ele vai agora para o 5 mandato. Com certeza ele vai ser o mais votado no nosso partido. Se Deus quiser, estaremos juntos ano que vem na Câmara Municipal.
GP1: que nomes deverão compor a chapa do MDB para a Câmara de Teresina?
Marquinho Maia: Não tenho conhecimento ainda de todos que irão compor a chapa, mas tenho uma confiança muito grande na articulação do Themístocles, com o nosso presidente professor Zé Nito. Não tenho dúvida de que eles vão fazer uma chapa bem competitiva para dar oportunidade de que os pré-candidatos do MDB possam fazer uma quantidade suficiente de vagas para acolher bem uma grande parte de nossos pré-candidatos.
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