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Teresina - Piauí

Delegado diz que Robin da Carne está colaborando com a polícia

"A expectativa que tínhamos em relação ao senhor Antônio Robson está sendo cumprida", disse o delegado.

O delegado Humberto Mácola, coordenador da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), afirmou que o influenciador Antônio Robson da Silva Pontes, o Robin da Carne, está colaborando com as autoridades depois de ter sido preso, na tarde desta segunda-feira (14). Último alvo da Operação Jogo Sujo II que até então não havia sido detido, ele se apresentou à polícia acompanhado de advogados.

Segundo o delegado, os advogados de Robin da Carne, antes de ele se entregar, já haviam garantido que ele iria contribuir com as investigações.


Foto: Reprodução/InstagramRobin da Carne
Robin da Carne

“Ao contrário de todos os outros que foram presos, que não colaboraram e ficaram em silêncio, ele está colaborando bastante, os advogados estão todos a postos, a gente já conversou e ele está sendo interrogado pelo delegado Alisson”, afirmou Humberto Mácola.

“Estava temeroso”

Ainda segundo o coordenador da DRCI, o influenciador disse que estava temeroso com os acontecimentos envolvendo a operação. “A expectativa que nós tínhamos em relação ao senhor Antônio Robson está sendo cumprida, como os advogados dele falaram, ele está colaborando. Ele informou que estava temeroso com o que estava acontecendo, foi surpreendido, foi o que os advogados alegaram, agora a polícia está tomando as medidas cabíveis”, continuou.

Novas informações

Sem entrar em maiores detalhes, o delegado Humberto Mácola disse que Robin da Carne trouxe informações novas para o caso. “Ele trouxe algumas informações bem contundentes, relevantes para a gente, está contribuindo conosco, veio com essa disposição”, concluiu.

Operação Jogo Sujo II

Robin da Carne teve prisão temporária decretada no âmbito da investigação que apura a divulgação de jogos de azar ilegais. Também foram presos outros sete influenciadores: Lokinho (Pedro Lopes), Letícia Ellen, Diogo Xenon, Milena Pamela, Brenda Raquel, Douglas Guimarães, e Yrla Lima. Segundo a Polícia Civil, os influencers devem responder pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa, entre outras práticas ilegais.

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