A defesa de Ítalo Freire Soares de Sá, preso pela Polícia Civil no âmbito da Operação Mandarim, acusado dos crimes de tráfico de drogas/associação e lavagem de dinheiro, ingressou com pedido de revogação da monitoração por tornozeleira eletrônica.
Segundo o pedido, Ítalo Freire está buscando sua reinserção social e foi contratado para exercer o cargo de gerente administrativo em um restaurante, tendo sido empregado formalmente. A defesa destaca que a sua jornada de trabalho é feita, principalmente, em horário noturno, de 16h às 22h, com uma única folga semanal nas segundas-feiras, sendo ele responsável por realizar atendimentos com fornecedores, supervisionar os demais empregados do estabelecimento, bem como atender ao público em geral.
A defesa alega ainda que, após ter sido posto em liberdade, Ítalo Freire buscou retomar sua formação superior, sendo matriculado no curso de Ciências Contábeis na Universidade Estácio, em Teresina, e atualmente cursando o 4° período.
O agora gerente Ítalo Freire argumenta que existe grave incompatibilidade da medida cautelar imposta, especialmente o monitoramento eletrônico através de tornozeleira, com as suas obrigações habituais.
A defesa pede a revogação da medida cautelar de monitoramento, destacando a incompatibilidade do recolhimento noturno, em detrimento do emprego como gerente em restaurante e, consequentemente, o fato de não poder frequentar bares e restaurantes e similares, uma vez que seu local de trabalho é um restaurante.
O juiz Thiago Carvalho Martins, da 5ª Vara Criminal de Teresina, encaminhou, no dia 14 de setembro, o pedido ao Ministério Público para emissão de parecer.
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