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Capitão de Campos - Piauí

Marcado novo Júri de ex-subtenente acusado de matar a esposa no Piauí

O primeiro Júri que condenou o ex-PM a 32 anos de prisão, em 2017, foi anulado pelo Tribunal de Justiça.

O novo Júri Popular do ex-subtenente da Polícia Militar do Piauí, Hugo Viana Lino, já tem data. Ele será julgado no dia 25 de outubro, às 8 horas, acusado de matar a esposa, Neylivia Oliveira da Costa, e da tentativa de homicídio contra o sargento João Alcântara de Carvalho Seixas, na cidade de Capitão de Campos, no ano de 2014.

O julgamento será realizado no Plenário do Fórum Desembargador Vicente Ribeiro Gonçalves, em Capitão de Campos, durante a 2ª Reunião Periódica do Tribunal do Júri. O sorteio dos jurados acontecerá no dia 02 de outubro, às 09h30, na sala de audiências.


Primeiro Júri anulado

No dia 12 de maio de 2017, o ex-subtenente Hugo Viana foi condenado a 32 anos e 9 meses de reclusão pela morte de sua esposa, Neylivia Oliveira da Costa Viana, e pela tentativa de homicídio contra o então comandante do GPM, sargento João Alcântara de Carvalho Seixas. Contudo, em setembro do mesmo ano, o Tribunal de Justiça do Piauí declarou a nulidade da sentença condenatória pelo Tribunal Popular do Júri.

O recurso para anulação da sentença foi impetrado pelo advogado do ex-policial, Pitágoras Veras Veloso de Araújo, que alegou que na realização do júri houve o cerceamento do direito de plena defesa do acusado.

Acusado está em liberdade

Em janeiro de 2018, Hugo Viana foi posto em liberdade após decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí.

O crime

Neylivia Oliveira da Costa foi morta a tiros, na noite de domingo de Páscoa, em 20 de abril de 2014, na cidade de Capitão de Campos. O assassinato teria sido motivado porque Neylivia quis romper o relacionamento com o ex-policial, a pedido da família dela.

Após o crime, o então policial se dirigiu até a casa do sogro. Lá, o sargento João Alcântara de Carvalho Seixas, comandante do Grupamento de Polícia Militar (GPM) de Capitão de Campos na época, tentou impedir outro crime e foi baleado em uma das pernas.

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