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Teresina - Piauí

Polícia deflagra 4ª fase da Operação Interditados no Shopping da Cidade

A Justiça expediu os mandados de busca e apreensão e determinou a suspensão das atividades econômicas.

Alef Leão/ GP1 1 / 13 Polícia deflagrou a 4ª fase de Operação Interditados em Teresina e União Polícia deflagrou a 4ª fase de Operação Interditados em Teresina e União
Alef Leão/ GP1 2 / 13 A Receita Federal também participou da operação A Receita Federal também participou da operação
Alef Leão/ GP1 3 / 13 A Superintendência de Operações Integradas (SOI) e FEISP também participaram da ação A Superintendência de Operações Integradas (SOI) e FEISP também participaram da ação
Alef Leão/ GP1 4 / 13 Durante a ação foram apreendidos produtos descaminhados e contrafeitos Durante a ação foram apreendidos produtos descaminhados e contrafeitos
Alef Leão/ GP1 5 / 13 Cinco lojas foram alvos de buscas Cinco lojas foram alvos de buscas
Alef Leão/ GP1 6 / 13 A ação foi desencadeada em Teresina e em União A ação foi desencadeada em Teresina e em União
Alef Leão/ GP1 7 / 13 A Justiça expediu os mandados e determinou a suspensão das atividades econômicas das empresas A Justiça expediu os mandados e determinou a suspensão das atividades econômicas das empresas
Alef Leão/ GP1 8 / 13 Durante a operação, foram apreendidos aparelhos celulares, eletrônicos e dinheiro Durante a operação, foram apreendidos aparelhos celulares, eletrônicos e dinheiro
Alef Leão/ GP1 9 / 13 Autoridades que participaram da operação presentes durante coletiva de imprensa Autoridades que participaram da operação presentes durante coletiva de imprensa
Alef Leão/ GP1 10 / 13 Delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas Delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas
Alef Leão/ GP1 11 / 13 Delegado Felipe Bonavides Delegado Felipe Bonavides
Alef Leão/ GP1 12 / 13 Delegado Célio Benício Delegado Célio Benício
Alef Leão/ GP1 13 / 13 Eduardo Leite, auditor da Receita Federal Eduardo Leite, auditor da Receita Federal

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí, através da Superintendência de Operações Integradas (SOI), em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (22) a 4ª fase da Operação Interditados, no Shopping da Cidade, Centro de Teresina, que visa o combate à compra e venda de aparelhos eletrônicos, principalmente, iPhones roubados.

A 4ª fase da Operação cumpriu mandados de busca e apreensão contra cinco lojas, sendo três delas no Shopping da Cidade, uma na Galeria Center, localizada na Rua Barroso, e outra no município de União. A Justiça expediu os mandados e determinou a suspensão das atividades econômicas das empresas, com exceção da loja de União, que não será fechada.


Durante a operação, foram apreendidos aparelhos celulares, eletrônicos e dinheiro. O auditor da Receita Federal, Eduardo Leite, afirmou que dentre as apreensões, foram encontrados produtos falsificados e outros que entraram irregularmente no Brasil.

"Lá [nas lojas alvos de busca], assim como na maioria do comércio popular, nós temos uma grande quantidade de produtos contrafeitos, que são produzidos sem autorização das marcas, ou seja, produtos que ostentam marcas que não lhes pertencem. Temos também os produtos descaminhados, que são aqueles que entram no país, que a gente costuma chamar de contrabando de forma geral, mas quando o produto tem autorização para entrar no Brasil e entra de forma incorreta é chamado de descaminho. Então, a gente teve muitos produtos descaminhados, são produtos importados que entraram de forma ilegal no Brasil", explicou o auditor da Receita Federal.

Ainda conforme o auditor Eduardo Leite, as apreensões devem ser encaminhadas para a Receita Federal que, por sua vez, vai intimar os comerciantes para comprovarem a procedência dos bens, sob a pena de perderem as mercadorias.

"A Polícia Civil vai fazer a recepção desse material e vai encaminhar para a Receita Federal e, lá, a gente vai intimar os proprietários a comprovar se há uma entrada regular no país, muito provavelmente é irregular, então deve ser aplicada a pena de perdimento dessas mercadorias. A entrada irregular de mercadorias no país não cabe pagamentos de tributos. Além disso, está previsto no Código Penal e a Polícia Civil vai apurar o crime de descaminho por inquérito próprio", pontuou Eduardo Leite.

Próximos passos da investigação

O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas, detalhou que os desdobramentos da operação nos próximos dias devem ser a intimação e colheita de depoimentos dos proprietários das lojas para apurar o crime de receptação qualificada.

"Com relação a essas lojas, que foram alvos de buscas, nós temos investigações em andamento pelo crime de receptação qualificada, nos próximos dias devemos estar interrogando os proprietários e fazendo o indiciamento pela receptação qualificada que tem uma pena alta, de 3 a 8 anos [de prisão], e eu quero deixar um recado que a Segurança Pública vai ser muito dura com essas lojas. Se elas continuarem vendendo produtos eletrônicos com restrição de roubo ou furto, pode ter certeza, que elas vão receber a visita dos órgãos de segurança pública, terão suas atividades suspensas e sofrerão as sanções na forma da lei", explicou Zanatta.

Combate a compra de celulares roubados

O superintendente de Operações Integradas acrescentou ainda que a Secretaria de Segurança Pública está dando continuidade às ações para responsabilizar quem adquire celulares com restrição de roubo ou furto. Ele também reafirmou que até o final deste ano de 2023, cerca de 20 mil pessoas serão intimadas à prestar depoimento, que deve resultar em novas fases da Operação Interditados.

"Dando continuidade às intimações, nós devemos até o final do ano fazer a intimação de 20 mil pessoas que estão em posse de celulares que tem restrição de roubo ou furto, e eu tenho certeza que com a oitiva dessas pessoas que estão na posse desses celulares nós teremos novas operações, novas lojas sofrendo buscas e tendo suspensas as suas atividades econômicas. Esses trabalhos que estão sendo feitos entre os órgãos de segurança pública são muito importantes porque sabemos que o celular roubado é uma moeda de troca do tráfico, da organização criminosa e também pode levar a prática de outros crimes mais graves, como por exemplo o latrocínio. Então pedimos à população que não compre produto eletrônico sem procedência, muito abaixo do valor de mercado sem nota fiscal, porque se você estiver comprando, você irá responder na forma da lei, você estará alimentando o crime de roubo de celulares e até de latrocínio", destacou o delegado Matheus Zanatta.

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