Canindé acredita no coletivo do Parnahyba para 2ª fase da Série D

Garantido na segunda fase do Brasileirão Série D, o Parnahyba terá pela frente o Nacional-AM, ainda sem data e local definido. Mesmo com pior aproveitamento dos times que avançaram para o mata-mata, Oliveira Canindé, técnico do Tubarão, afirmou ao GP1 Esporte que acredita na força e união do coletivo da equipe para a parte decisiva da competição.

“Vamos manter muitas coisas, não tem como mudar tanto. Temos consciência do que precisamos fazer. É muito importante que todos aprendam e saibam que em um momento como esse o altruísmo é muito importante entre nós. Que eu possa enxergar o melhor para o meu companheiro, para ele fazer a parte dele, e que nós todos ganhemos com o empenho e dedicação de cada um. O que você puder fazer para que o teu parceiro evolua, cresça, nós vamos fazer. Esse jogo de equipe é fundamental para continuarmos surpreendendo, vencendo e mostrando a nossa força. Eu sei que nós não seremos uma equipe perfeita, não dá para ser. Os grandes clubes passam dificuldade, imagina nós que estamos trocando o pneu com o carro em movimento, fazendo mudanças, querendo resultados e buscando tudo ao mesmo tempo”, disse Oliveira Canindé.

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Foto: Lucas Marinho

Oliveira Canindé sob o comando do Parnahyba

Além da força do coletivo, o comandante também citou como primordial o apoio do torcedor. “Os parceiros que nos ajudam tem uma parte importantíssima em tudo que tem acontecido para nós dentro de campo, e o nosso principal parceiro nesse momento é o torcedor. Que eles compareçam, nos ajudem e tenham um pouco de paciência. Sei que é difícil, porque estamos lidando com a parte passional da coisa, e o torcedor é um apaixonado. Queremos o resultado a todo custo para termos o apoio deles, e então fazer melhor e eles terem o orgulho de nos acompanhar”, ressaltou o técnico.

Pela terceira vez em sua história na segunda fase da Série D, o Parnahyba chega como a equipe com um dos piores números do mata-mata. O time tem um aproveitamento de 40%, o pior entre as 32 equipes. Durante sua trajetória marcou apenas 14 gols, ficando ao lado de ASA e a frente do Maringá.

Com 23 gols sofridos, a defesa é a pior entre os que avançaram. Esse cenário chega com um saldo de -9, o pior entre os classificados. Mesmo com esses números, o Azulino ficou fora do G-4 do grupo em apenas três rodadas, terminando na quarta posição com 11 pontos.