O Parnahyba se garantiu na segunda fase do Brasileirão Série D após empatar em 1 a 1 contra o Tocantinópolis. Em entrevista ao GP1 Esporte, Oliveira Canindé, técnico do Tubarão, exaltou a classificação do clube, mas ressaltou que, apesar da comemoração, o elenco tem que ter consciência de que ainda resta muito trabalho. Segundo ele, mesmo não sendo um dos favoritos, a responsabilidade aumentou, e o time tem condições de surpreender. No mata-mata do torneio, o Azulino irá enfrentar o Nacional-AM, ainda sem data e local definidos.
“Conseguimos a classificação, mas a comemoração fica para a torcida, os dirigentes, a cidade e aqueles que gostam do clube. Porém, para nós que temos consciência do que foi feito e do que precisa ser feito e melhorado, resta muito trabalho. A responsabilidade agora aumentou e não queremos ficar pelo caminho, queremos percorrer esse caminho com o máximo de foco possível nas possibilidades que temos e fazermos o que puder para continuarmos nessa empreitada, mas sabendo que temos condições de surpreender. Vamos devagar, o favoritismo fica para o nosso adversário, correndo pelas beiradas e esperando que as coisas deem certo e que a gente consiga fazer ainda melhor do que fizemos, para premiar o nosso torcedor e cidade”, ressaltou Oliveira Canindé.
Falando sobre a trajetória do Parnahyba na Série D, o técnico afirmou que mesmo o Tubarão enfrentando grandes equipes e tendo dificuldades no percorrer do caminho, seu grupo teve um bom desempenho. Segundo ele, todo esse cenário serviu para dá um gás a mais no decorrer da competição.
“Pegamos grandes adversário dentro do nosso grupo, uns a cima da média, mas mesmo assim a equipe se comportou bem, viu que tinha capacidade de surpreender e conseguiu. Mesmo tendo feito tudo o que fizemos, parece pouco diante das dificuldades que teremos pela frente, mas isso nos dá uma confiança, autoestima e nos coloca como franco-atirador. Vamos fazer o nosso melhor possível, trabalhar com muita consciência e conversar com o grupo para que estejamos cada vez mais fortes mentalmente”, pontuou o técnico.
Segundo ele, a parte psicológica será fundamental para a caminhada do Azulino, conversando com o elenco e tirando lições de cada situação. “É necessário termos essa consciência, nos responsabilizando por tudo que fizermos, de bom e de ruim, dentro ou fora de campo, para que a gente não faça nenhuma bobagem fora. Mas guardemos todas as nossas reservas para colocarmos em jogo, contra os nossos adversários e em prol dos nossos parceiros ou companheiros dentro de campo. Essa é a consciência que precisamos ter para fazer ainda melhor”, finalizou o comandante.
Ver todos os comentários | 0 |