O fotógrafo K. S. de M, que prestava serviço para a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), foi desligado do coletivo cultural Salve Rainha após denúncia do crime de importunação sexual contra uma mulher de 29 anos. O acusado fazia parte da Associação Salve Rainha Cultural. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (08).
Por meio de nota, o coletivo cultural informou que tomou conhecimento da acusação e decidiu realizar uma assembleia, onde foi decidido o desligamento. Além disso, o Salve Rainha pontuou que os procedimentos legais estão sendo adotados para comprovar ou afastar o crime.
Entenda o caso
K. S. de M é fotógrafo, prestava serviço para a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) e está sendo acusado de importunação sexual contra uma mulher. O GP1 apurou que o caso ocorreu ainda no mês de fevereiro de 2023, em uma situação de vulnerabilidade da vítima, que estaria sob efeito de bebida alcóolica, no entanto, a situação somente veio à tona neste mês de março com o registro do Boletim de Ocorrência.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí admitiu que o investigado prestava serviços para o órgão e pontuou que ele foi afastado de suas funções assim que a pasta tomou conhecimento das investigações. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil.
Veja a nota do Salve Rainha
A Associação Salve Rainha Sobrenatural está ciente dos últimos acontecimentos que envolvem a acusação de violência contra a mulher por parte de um membro do Coletivo.
Cientes disso, o Salve Rainha reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária e optou pelo desligamento do membro do quadro de associados desde o dia 23/02, com a assinatura do respectivo termo de desligamento pelo acusado.
Ressaltamos que o coletivo não apoia nenhum tipo de violência contra mulher, nem a violação de seus direitos. Reiteramos nosso compromisso com as políticas de proteção e defesa da mulher em nosso Estado.
Reforçamos que estão sendo adotados todos os procedimentos legais para que, sendo comprovado crime, a Justiça possa aplicar a lei com o rigor que o caso exige.
Nesse dia de luta pelos direitos das mulheres, viemos através dessa nota de repúdio nós solidarizar com todas as mulheres que já sofreram e sofrem violência cotidianamente.
Dessa forma, continuaremos com nosso compromisso e trabalho de conscientização e combate contra todo e qualquer atitude que infrinja os direitos da mulher.
Ver todos os comentários | 0 |