O juiz Sávio Ramon Batista da Silva, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária do cabo da Polícia Militar do Piauí, Valério de Sousa Caldas Neto, acusado de matar a tiros o policial civil, Alexsandro Cavalcante Ferreira, no dia 12 de setembro deste ano. A decisão foi dada na última quarta-feira (11).
O pedido foi feito pela Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba (DHTL) sob a alegação de que a investigação é complexa e de difícil elucidação por existirem ainda muitas análises que estão pendentes, tais como sobre os vídeos coletados.
A prisão temporária do policial foi decretada no dia 14 de setembro e encerraria nesta sexta-feira (13).
Na decisão, o magistrado destacou que "existem fundadas razões de autoria e participação do suspeito, na medida em que, conforme elementos informativos anexos, notadamente os depoimentos das vítimas e relatórios técnicos, teria efetuado os disparos e logo após fugido do local em um veículo, tipo Parati, cor prata".
Ainda conforme o juiz, a investigação comprovou a existência dos requisitos da prorrogação da prisão temporária. Ele então prorrogou o prazo por mais 30 dias e determinou a expedição do mandado de prisão temporária.
Entenda o caso
O policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira, de 45 anos, foi assassinado a tiros, na noite de 12 de setembro, no Conjunto Colina do Alvorada, localizado em Parnaíba, litoral do Piauí. Ele era lotado da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Conforme o delegado Célio Benício, Diretor de Polícia do Interior, o policial foi encontrado sem vida na calçada de uma residência, nas proximidades de sua casa, já na madrugada do dia 13 de setembro. Ele estava sem a arma de fogo.
Horas depois, o cabo Valério de Sousa Caldas Neto, da PM do Piauí, se apresentou na Central de Flagrantes de Parnaíba, sob a suspeita de ser o autor do assassinato do policial Alexsandro Cavalcante.
Ver todos os comentários | 0 |