A equipe do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, nesta sexta-feira (20), uma mulher identificada apenas pelas iniciais M.S.L., acusada de sequestrar e enterrar viva Conceição de Maria Lopes da Silva, em junho de 2022, no bairro São Joaquim, zona norte de Teresina.
Em entrevista ao GP1, a delegada Nathalia Figueiredo afirmou que nesta sexta foram cumpridos mandados de busca e de prisão temporária contra a acusada. Durante as diligências, os policiais encontraram um revólver calibre .32, oito munições e drogas na residência da acusada. A vítima foi enterrada viva e encontrada com um saco plástico na cabeça e pés e mãos amarrados.
“A equipe cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar em desfavor dela, que está sendo investigada como suspeita de participar da morte da Conceição de Maria Lopes da Silva. A gente já tinha prendido do ano passado, em julho, o primeiro suspeito, e estávamos em diligências para localizar a segunda suspeita, que logramos êxito hoje. Segundo laudo cadavérico, quando a Conceição de Maria foi morta, ela estava viva, tanto que a causa morte dela foi soterramento", comentou a delegada.
A acusada foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Teresina, onde foi comunicada a prisão temporária e lavrado o auto de prisão em flagrante por conta da arma e das drogas encontradas com ela na residência.
Relembre o caso
Na tarde do dia 25 de junho, populares do bairro São Joaquim, na zona norte de Teresina, acionaram o 9º Batalhão da PM, informando que encontraram um corpo em uma cova rasa. Equipes foram ao local e com auxílio do Corpo de Bombeiros, conseguiram retirar o corpo de uma mulher já em avançado estado de decomposição.
Mulher foi soterrada viva
Laudo emitido pelo Instituto de Medicina Legal de Teresina (IML) apontou que Conceição de Maria Lopes da Silva, 39 anos, que estava desaparecida e foi encontrada morta dentro de uma cova, morreu por asfixia e soterramento. De acordo com o IML, as causas da morte, confirmadas pelos exames, indicam que a vítima foi enterrada viva e morreu asfixiada após o soterramento.
No dia em que o corpo foi encontrado, a vítima estava com um saco plástico na cabeça e pés e mãos amarrados.
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