O mês de setembro já inicia sangrento em Teresina, em pouco mais de 24 horas foram registrados três homicídios. De acordo com dados divulgados do Monitor da Violência, no primeiro semestre foram catalogados 373 assassinatos. O Piauí é um dos oito Estados que contabilizou o aumento no total de mortes violentas.
O primeiro caso aconteceu às 3h30 da manhã da quinta-feira (1º), no bairro Bosque Sul, a suspeita é de execução, pois não levaram os pertences da vítima, que era conhecido como George. O segundo homicídio aconteceu durante às 14h na Vila Jerusalém, o homem era morador de rua, identificado como Francílio, vulgo borracheiro, que havia saído da Major Cesar de Oliveira na quarta-feira (31), em que cumpria pena no regime semiaberto. Segundo informações, ele teria ido até a região do Grande Dirceu para executar uma pessoa, não conseguindo estava fazendo uma série de assaltos na região, quando um homem começou a persegui-lo e foi executado na zona sul.
O último caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (02) e vitimou Igor Nascimento, na Pedra mole, zona leste. O criminoso foi morto a tiros quando tentava assaltar um homem que reagiu ao crime e efetuou os disparos. Com esse crime, totalizam três homicídios em Teresina.
O candidato a Deputado Federal Nixon Frota lamenta o aumento da violência e apresenta propostas para serem implementadas na capital.
“A segurança é um dos principais pilares para o desenvolvimento de uma cidade, de acordo com registros dos últimos meses, a criminalidade teve um aumento significativo. A atividade de inteligência tem que ser prioridade constate, com emprego de tecnologia e metodologia. Precisamos aumentar o efetivo das polícias militar, civil e Guarda Municipal, além de uma maior integração de todo o sistema de Justiça, incluindo a Defensoria Pública, Ministério Público e Poder Judiciário, para combater a impunidade”, ressalta Nixon.
Outro ponto abordado pelo candidato, que já foi comandante da Guarda Municipal Civil de Teresina e comandante do 25º Batalhão de Caçadores, é a ressocialização dos presos. “O sistema tem que preparar esse pessoal para o mercado de trabalho, pois alguns entram adolescentes e saem graduados no crime, faccionados”, lamenta.
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