A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que caiu a proporção de jovens estudantes teresinenses, de 13 a 15 anos de idade, que já tiveram alguma relação sexual, em um período analisado de dez anos. Enquanto um quarto deles, equivalente a 25,1%, já haviam iniciado a vida sexual em 2009, em 2019 esse índice reduziu para 20,1%.
De acordo com o IBGE, a pesquisa mostrou ainda que, Teresina é a 3ª capital com o menor índice de jovens com vida sexual ativa, ficando atrás somente de Goiânia, ocupando o 2º lugar com 19,9%; e de Curitiba, que ocupa o 1º lugar, com 16%.
Uso de preservativo
O levantamento expôs que, apesar dos jovens estarem iniciando a vida sexual mais tardiamente, em contrapartida, caiu também a proporção daqueles que usaram preservativo na atividade sexual mais recente. Em 2009, cerca de 67,1% dos estudantes afirmaram que um dos parceiros usou camisinha na última relação sexual, índice que diminuiu para 61,9% em 2019. Além da função de prevenir gravidez, o uso de preservativo evita a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Prevenção à gravidez
Contudo, quando se trata exclusivamente de prevenção à gravidez, os estudantes costumam ter mais cuidado. Enquanto 68,1% deles informaram terem utilizado algum método contraceptivo na última relação sexual em 2009, a proporção subiu para 74,5% em 2019.
Consumo de bebida alcóolica
A pesquisa elucidou também que 55,7% dos estudantes entre 13 e 15 anos já consumiram bebida alcoólica em Teresina. O levantamento mostrou que a proporção cresceu 19% entre 2012 e 2019.
Conforme o levantamento, aproximadamente 36,4% dos estudantes teresinenses experimentaram álcool pela primeira vez com 13 anos de idade ou menos. Neste quesito, o índice é inferior à média das capitais, que foi de 43,3% em 2019. A pesquisa indagou se, pelo menos, uma vez na vida os estudantes tomaram no mínimo um copo ou uma dose de bebida alcoólica. O questionário foi respondido de forma individual, diretamente no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), pelos próprios adolescentes em escolas públicas e privadas.
Ainda sobre o consumo de bebida alcóolica, a pesquisa evidenciou que o número em Teresina é menor do que a média de todas as capitais brasileiras, que foi de 63,2% em 2019. A capital com maior proporção foi Porto Alegre (RS), onde 74,9% dos estudantes adolescentes já haviam provado bebida alcoólica em 2019. O menor percentual foi encontrado em Macapá (AP), cerca de 51,9%. Teresina possui o sétimo menor índice do país.
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