Um grupo de professores esteve, na manhã desta segunda-feira (09), na Câmara Municipal de Teresina para colher assinaturas dos vereadores para que seja realizada uma nova audiência pública sobre o reajuste da categoria.
Diana Aquino, coordenadora pedagógica, explicou que a categoria quer uma nova audiência porque quer que o prefeito Dr. Pessoa prove que a prefeitura não tem condições para pagar o reajuste de 33,23% para os professores. “Nós estamos pleiteando é a realização de uma nova audiência pública para que possa haver uma discussão, tendo em vista que o prefeito afirma que não tem condições orçamentárias de cumprir a lei do piso que estabelece esse percentual de 33,23%”, afirmou.
“A prefeitura está alegando que não tem condições de pagar, então o que nós estamos pleiteando agora, tendo em vista que o reajuste foi só 16%, é que como a gente já vem acompanhando o repasse do FUNDEB, através dos depósitos do que vem entrando pelo Banco do Brasil, nós vamos provar que já tem mais de R$ 120 milhões, então a gente tem essa carta aberta que comprova o que está entrando e o que eles vêm gastando com janeiro, fevereiro e março. Então a gente já tem é sobra que dá o suficiente para que ele conceda o reajuste de 33,23%”, completou Diana.
A servidora ressaltou que os professores querem provar que a prefeitura tem condições de pagar o reajuste que foi estipulado pelo Ministério da Educação. “Se ele [Dr. Pessoa] está dizendo que não tem condição de pagar e a gente está acompanhando que ele tem condição de pagar, o que nós queremos é que ele, em audiência pública, prove para o Ministério Público, TCE para nós que não tem condições de pagar”, pontuou Diana Aquino.
“Então, uma comissão veio aqui hoje, na Câmara, buscar os votos dos vereadores para que seja feita uma nova audiência pública para que se discuta esse reajuste dos professores. A gente já deu a entrada com a vereadora Fernanda Gomes [presidente da Comissão de Educação]. Nós já temos a confirmação de boca de sete vereadores para assinatura”, concluiu Diana.
Greve dos professores
Os profissionais da educação pública da capital deflagraram greve no dia 07 de fevereiro, no entanto, uma decisão judicial decretou, no último dia 08 de abril, a ilegalidade do movimento, estipulando multa de R$ 10 mil para cada dia em que a decisão fosse descumprida. Com a determinação do desembargador, a multa foi elevada para R$ 10 mil para cada dia que a decisão for descumprida.
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