A Secretaria de Saúde de Floriano, através das coordenações de Atenção Básica e Vigilância em Saúde (Epidemiologia e Zoonoses), promoveram nesta segunda e terça-feiras (12), reuniões com as classes profissionais de agentes comunitários de saúde, de endemias, gerentes e enfermeiros das unidades de saúde para reforçar a importância da notificação dos casos de dengue e chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
A secretária de Saúde, Caroline Reis, destacou que esses dados são extremamente importantes para que a pasta organize estratégias mais efetivas no combate ao mosquito vetor. “Nós temos plena consciência de que o número de casos notificados é bem menor do que o número real. Isso se deve a vários fatores, mas um deles, em especial, é a não ida do paciente até a unidade de saúde por apresentar apenas sintomas leves da doença. O que é um erro, pois a dengue pode evoluir para causas mais agressivas”, explicou.
As notificações e sorologia serão realizadas pela unidade de saúde Floriano (antiga Funasa) que passa a ser referência para as doenças da Dengue e Chikungunya no município.
Evolução da Dengue e Chikungunya nos últimos três anos:
2020
-Dengue
Notificados: 8
Confirmados: 6
-Chikungunya: Não foram registrados
2021
-Dengue
Notificados: 75
Confirmados: 65
-Chikungunya: Não foram registrados
2022
-Dengue (até março)
Notificados: 37
Confirmados: 29
-Chikungunya
Notificados: 10
Confirmados: 10
Thales Rodrigues, diretor do Centro de Zoonoses, afirmou que o trabalho dos agentes de endemias, em parceria com os agentes de saúde, é crucial para ter um número de notificações mais próximo da real situação, mas além disso, estão sendo realizadas as visitas domiciliares e em alguns bairros onde há o maior registro de casos das doenças. Outras medidas também estão sendo tomadas como a borrifação de veneno contra o mosquito, através da bolsa costal.
“Muita gente pede a volta do carro fumacê, mas o Ministério da Saúde só autoriza e libera os insumos quando há um número especifico confirmado no município”, disse.
Os bairros com maior número de casos para dengue são: Sambaíba Nova, Sambaíba Velha, São Borja, Centro, Manguinha e Campo Velho. Os bairros com maior número de casos para Chikungunya são: São Cristovão, Sambaíba Nova, Santa Rita, Pedro Simplício, Manguinha e Matadouro.
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