Davi Fernandes
A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí abriu sindicância para investigar o policial militar que estava junto com o advogado Raimundo José Costa Siqueira, de 41 anos, no momento em que ele foi abordado e levado por criminosos, no último dia 6 de abril, na zona rural de Luís Correia, litoral do Piauí.
A informação foi confirmada ao GP1, pelo major Tiago Ribeiro, diretor de Comunicação da PM-PI. “A Corregedoria abriu um procedimento (sindicância) para apurar as circunstâncias do fato”, disse à nossa reportagem.
Polícia Civil investiga o crime
O delegado Aldely Fontenele informou no sábado, 9 de abril, que a Polícia Civil e Militar uniram esforços para investigar o desaparecimento do advogado.
“A Polícia Civil, Federal e Militar uniram esforços para investigar, elucidar e prender os suspeitos que atentaram contra a vida de um policial e desapareceram com um advogado em Luís Correia. Todas as medidas foram e continuam sendo tomadas neste caso, preservando o sigilo das investigações, o sigilo funcional que nos é cobrado por lei e o respeito aos amigos e familiares das vítimas”, informou o delegado.
Entenda o caso
O advogado e um policial, identificado apenas como Anderson, estavam em um veículo modelo S10, quando foram abordados por volta de 20h do dia 6 de abril, por criminosos armados com fuzis, que os obrigaram a descer do carro e teriam efetuado pelo menos cinco disparos de arma de fogo contra o advogado e um tiro na perna do policial, que conseguiu se esconder em um matagal e pedir socorro.
Já o advogado desapareceu. Há a suspeita de que ele tenha sido executado e seu corpo tenha sido levado pelos criminosos. O veículo modelo S10 foi encontrado no dia seguinte carbonizado na fronteira com a cidade de Chaval, no estado do Ceará.
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