A população de Teresina amanheceu sem transporte público por conta da greve dos motoristas e cobradores, que chegou ao 4º dia nesta quinta-feira (24). A paralisação dos trabalhadores foi deflagrada na segunda (21) e segue por tempo indeterminado.
Ainda na segunda, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT-PI) determinou que 80% da frota de ônibus seja restabelecida no horário de pico durante a greve, no entanto, a maioria dos trabalhadores não estão comparecendo aos postos de trabalho em apoio a greve e poucos ônibus têm saído das garagens.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (SINTETRO), a reivindicação dos trabalhadores, desde 2019, é a assinatura da convenção coletiva de trabalho da categoria para que os funcionários tenham o reajuste salarial, a reposição do auxílio-alimentação e do plano de saúde por parte dos empresários do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT).
Para suprir a falta de transporte público, a Prefeitura Municipal de Teresina informou que cadastrou 250 veículos alternativos e que está implantando o projeto de táxi lotação, com o objetivo de diminuir os efeitos da paralisação dos motoristas e cobradores.
Manifestação de categorias em greve
Trabalhadores do transporte público, professores das redes municipal e estadual, estudantes e grupos sindicais estão realizando uma manifestação na manhã desta quarta-feira (23) nas ruas do centro de Teresina. As principais reivindicações do ato são educação, transporte público e moradia.
Os manifestantes se concentraram às 8h na Praça do Fripisa e saíram caminhando em direção ao Palácio da Cidade, sede da Prefeitura de Teresina. Na sequência, o grupo também passou pelo SETUT, na Avenida Maranhão, e pelo Palácio de Karnak, sede do Governo do Estado do Piauí, encerrando o ato na Avenida Frei Serafim.
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