Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Motoristas protestam em frente a garagem da Transcol em Teresina

Trabalhadores reivindicam assinatura da convenção coletiva de trabalho que garante reajuste salarial.

Lucas Dias/GP1 1 / 12 Ônibus parados na empresa Transcol Ônibus parados na empresa Transcol
Lucas Dias/GP1 2 / 12 Manifestantes criticam Robert Rios Manifestantes criticam Robert Rios
Lucas Dias/GP1 3 / 12 Garagem da Transcol Garagem da Transcol
Lucas Dias/GP1 4 / 12 Trabalhadores protestam em frente a garagem da empresa transcol Trabalhadores protestam em frente a garagem da empresa transcol
Lucas Dias/GP1 5 / 12 Ônibus parados na garagem da transcol Ônibus parados na garagem da transcol
Lucas Dias/GP1 6 / 12 Ônibus parados Ônibus parados
Lucas Dias/GP1 7 / 12 Trabalhadores reivindicando por melhorias Trabalhadores reivindicando por melhorias
Lucas Dias/GP1 8 / 12 Cartaz reivindicando melhorias Cartaz reivindicando melhorias
Lucas Dias/GP1 9 / 12 Edilene, vice-preseidente do Sintetro Edilene, vice-preseidente do Sintetro
Lucas Dias/GP1 10 / 12 Williamy Pereira, motorista e sindicalista Williamy Pereira, motorista e sindicalista
Lucas Dias/GP1 11 / 12 Willamy Campelo, gerente da Transcol Willamy Campelo, gerente da Transcol
Lucas Dias/GP1 12 / 12 Isadora Campelo, Advogada Isadora Campelo, Advogada

Motoristas, cobradores e demais trabalhadores do transporte público de Teresina cruzaram os braços na manhã desta terça-feira (22), em frente à garagem da empresa Transcol, na zona sul da capital, em apoio à greve deflagrada nesta segunda (21). Segundo os trabalhadores, que seguem parados na frente da empresa, nenhum ônibus do consórcio que atende toda a zona sul da cidade saiu da garagem nesta manhã.

Em entrevista ao GP1, a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Edilene de Sousa, informou que a categoria está desde às 3h da manhã esperando que autoridades da prefeitura e do SETUT iniciem uma negociação para que as atividades sejam retomadas.


“Até agora não saiu nenhum ônibus de nenhuma das empresas. Estamos abertos ao diálogo para negociação. Estamos reivindicando os direitos, salário da gente que está sem aumento, o plano de saúde que nós não temos há 3 anos e o ticket. Já tivemos vários diálogos com o Setut e com a prefeitura, antes de começar a greve, mas não resolveram nossa situação e a gente só pretende parar a greve quando assinarem nossa convenção coletiva”, detalhou.

Ainda durante a entrevista, a vice-presidente do Sintetro pediu compreensão por parte da população e ressaltou o pedido de resolução por parte da prefeitura. “A gente pede a compreensão da população e pedimos que o prefeito resolva essa situação, o Setut. Estamos desde 3h da manhã e ninguém veio negociar, mas estamos abertos ao diálogo’, concluiu.

Decisão judicial

A desembargadora Liana Chaib, presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí, determinou ao SINTETRO, o restabelecimento de 80% da frota de ônibus no horário de pico durante a greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo, que teve início ontem em Teresina. A decisão é dessa segunda-feira (21).

O que diz a Transcol

Willames Campelo, que é gerente da empresa Transcol, informou ao GP1 que desde que a medida de retomada da circulação dos ônibus foi determinada, a empresa está tentando cumprir a ordem. No entanto, os trabalhadores da categoria estão resistindo e não estão comparecendo para a prestação dos serviços.

“Houve a ordem judicial de ontem à noite, de imediato fomos comunicados e estamos tentando cumprir. Infelizmente os funcionários não estão comparecendo e a gente está vendo uma maneira de resolver esse impasse. A ordem é 80% em horário de pico e 60% em horário de entre pico”, disse.

Ainda durante a entrevista, ele disse que o Sintetro não permitiu que os poucos funcionários que estiveram presentes para o trabalho fossem atuar pois, segundo o sindicato, eles não teriam recebido um aviso oficial.

“Pela manhã compareceram umas pessoas, porém o sindicato não deixou ninguém sair com a alegação de que não havia sido comunicado oficialmente. No meu modo de ver já tinha sido comunicado, já tinha inclusive recebido o documento e eles alegaram isso. A empresa está tentando cumprir a ordem judicial, mas os funcionários não apareceram. Vamos fazer uma nova convocação dos funcionários para que a gente possa cumprir pelo menos amanhã pela manhã”, finalizou.

Apoio do Sindserm

O Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), em apoio ao Sintetro, esteve no local da paralisação. Ao GP1, a advogada do Sindserm, Isadora Campelo, disse os trabalhadores estão aguardando a chegada da polícia ao local, pois deve haver a liberação dos ônibus a partir do meio dia. No entanto, ela ressaltou que o cálculo da porcentagem de rota foi feito de maneira errada, e isso deve ser solucionado.

“Houve uma tentativa de truculência por parte da polícia hoje pela manhã, então convocaram a gente da assessoria jurídica do Sindserm para fazer o acompanhamento da liberação dos ônibus a partir do meio dia. O que saiu ontem na decisão liminar é que volte a rodar 80% da frota, só que esse cálculo tem que ser feito em cima da frota real que está funcionando que, segundo o Setut, é de 60%, e não em cima de todos os ônibus. Outro motivo é porque querem colocar diaristas para rodar, e esses 80% tem que ser de trabalhadores com carteira assinada, e não dos diaristas”, explicou.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.