Teve início nesta quarta-feira (16), às 7h, na cidade de Pedro II, a sessão plenária do Tribunal Popular do Júri para julgar o jornalista João Paulo dos Santos Mourão e a mãe Maria Nerci dos Santos Mourão, acusados de assassinar a advogada Izadora Santos Mourão, crime ocorrido em 13 de fevereiro de 2021.
João Paulo e Marcia Nerci foram denunciados à Justiça por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio) e podem pegar até 30 anos de cadeia.
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O julgamento dos dois havia sido marcado para o dia 15 de fevereiro, no entanto, foi adiado pelo juiz Diego Ricardo Melo de Almeida, por causa da pandemia de covid-19.
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Entenda o caso
Izadora Santos Mourão, 41 anos, foi assassinada com pelo menos sete facadas dentro de casa, no município de Pedro II, no dia 13 de fevereiro de 2021. A princípio, circulou a informação de que ela teria sido morta por uma mulher, que sequer foi identificada.
Dois dias depois, o irmão de Izadora, João Paulo Mourão, acabou sendo preso pela equipe do delegado Danúbio Dias, acusado de assassinar a advogada a facadas. A Polícia Civil prendeu o jornalista em flagrante em sua residência na cidade de Pedro II, na tarde do dia 15 de fevereiro.
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A investigação do DHPP apontou que a mãe de Izadora, Maria Nerci, criou um falso álibi para acobertar o filho, o jornalista João Paulo Mourão. “A mãe dele, quando viu a moça morta, a primeira coisa que fez, em vez de ligar para a polícia, ligou para uma faxineira para ela [a faxineira] dizer que ele [João Paulo] estava dormindo, para criar um álibi”, disse o delegado Barêtta à época dos fatos.
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