Durante sua visita em Teresina, para filiação do empresário João Vicente Claudino ao Podemos, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou na última quinta-feira (10), que não se aliaria nem com o Lula (PT) e nem com o presidente Jair Bolsonaro (PL), caso avance para o segundo turno das eleições.
Segundo Moro, é cedo para adiantar possíveis alianças políticas em segundo turno, mas descartou qualquer possibilidade de ter apoio de Lula ou de Bolsonaro.
“Isso está lá adiante, a gente vai ver depois, eu não me alio nem com Lula e nem com Bolsonaro, não existe essa possibilidade. O nosso projeto é diferente, é um projeto de Brasil, para construir um país melhor”, destacou Moro.
Críticas ao PT
Ainda em entrevista à imprensa, em Teresina, Moro criticou a pré-campanha que está sendo feita por Lula que, segundo o presidenciável, está agindo como se ele fosse resolver todos os problemas do Brasil ao assumir o Governo em 2023.
“O foco do nosso projeto agora, para deixar muito claro, é a volta do crescimento econômico. O Brasil não tem escapatória se a gente não voltar a crescer, mas para a gente voltar a crescer a gente tem que alinhar três coisas: seriedade, responsabilidade social e responsabilidade fiscal. Não existe almoço grátis. Quando você ouve, por exemplo, o Lula, parece que dia 1º de janeiro de 2023 vai começar a chover picanha e jorrar cerveja da torneira”, pontuou.
Cenário das pesquisas
Nas últimas pesquisas a nível da disputa para o Palácio do Planalto, o ex-ministro aparece como terceiro colocado e como o nome de terceira via mais viável contra a polarização entre Lula e Bolsonaro, nas eleições de outubro deste ano.
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