Wanessa Gommes
O Ministério Público do Estado do Piauí realizou, nesta quinta-feira (10), audiência com representante da Prefeitura de Teresina para saber quais medidas serão tomadas para evitar os alagamentos na capital, que já resultaram nas mortes de duas pessoas. Estiveram presentes, o promotor Chico de Jesus, titular da 42ª promotoria e membros das promotorias de Segurança, Meio Ambiente e Probidade Administrativa.
Em entrevista ao GP1, nessa sexta-feira (11), o promotor Chico de Jesus disse o representante da prefeitura informou que cada Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas (SAAD) possui o seu próprio plano. “Tivemos a reunião e após vários relatos solicitamos que nos apresentássemos um planejamento das ações a curto, médio e longo prazo para resolver o problema do alagamento em Teresina. Ele nos disse que esse plano está sendo feito a nível de cada Saad, que cada uma tem seu planejamento de forma específica da sua área de atuação”, relatou o promotor Francisco de Jesus.
“Nós designamos uma outra audiência para o dia 15 de fevereiro, às 9 horas, com os superintendentes das Saads para que nos apresentem esses planos. Estarão presentes a equipe técnica do Ministério Público, engenheiros civil e florestal, arquiteto para analisarem os planos daí então iremos partir para o cronograma de execuções e acompanhar o cronograma de execução em cada área de alagamento”, explicou Chico de Jesus.
O promotor ressaltou ainda que a prioridade, no momento, é buscar uma solução quanto aos alagamentos para, posteriormente, apurar as responsabilidades. “Por enquanto não estamos ainda apurando as responsabilidades, estamos buscando a resolutividade dos alagamentos para então apurar o dano coletivo e a responsabilidade criminal, esses são aspectos que serão vistos em um segundo momento”, concluiu.
Mortes
Duas pessoas perderam a vida no início deste ano em Teresina, após terem seus carros arrastados pela enxurrada durante as chuvas. A primeira vítima foi o chef de cozinha João Marcelo Santana, que morreu no dia 1º de janeiro após seu veículo ser arrastado e cair em um grotão no bairro Satélite, zona leste da Capital.
A segunda vítima foi a professora Wana Sara Cavalcante, que teve o carro arrastado durante a forte chuva que caiu na última sexta-feira (04). O veículo caiu em uma cratera no cruzamento da Avenida Homero Castelo Branco com a Rua Eustáquio Portela, também na zona leste, e seu corpo só foi encontrado dois dias depois, próximo ao Parque Floresta Fóssil, na Avenida Cajuína.
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