O delegado Francisco Costa, o Barêtta, permanecerá à frente do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), após várias mudanças que ocorrerão no alto escalão da Segurança Pública do Estado do Piauí. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (22), pelo delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko.
De acordo com o delegado geral, o trabalho desenvolvido por Barêtta, desde a extinta Delegacia de Homicídios, tem como reflexo a resolutividade das investigações produzidas pela equipe do DDHP, trabalho reconhecido pela cúpula da Segurança Pública. “No DHPP continua o delegado Barêtta. Nós temos uma estreita relação, diálogo mútuo e trata-se de uma delegacia muito importante nesse contexto em que a gente vai trabalhar para barrar essas mortes envolvendo brigas entre os faccionados”, destacou.
Em entrevista ao GP1, o delegado Barêtta pontuou que recebeu a missão da Delegacia Geral para continuar o trabalho desempenhado na especializada, com o objetivo esclarecer mortes violentas registradas em Teresina.
“Quando eu recebi, recentemente, a missão do senhor delegado geral, dizendo que eu iria continuar à frente do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, eu fiquei muito grato. Eu não me preocupo com mudança, me preocupo com o trabalho, porque eu acho que a ressonância maior é o trabalho, é o resultado que se tem prestando serviço. Em 42 anos que eu estou na Polícia Civil, eu me preocupei em trabalhar, porque eu acredito que a autoridade tem que ser isenta e na Polícia Civil não é diferente. Portanto, eu encaro isso como uma missão”, destacou.
Barêtta ressaltou, no entanto, que vai fazer uma avaliação dos resultados alcançados pelo DHPP neste ano para obter maior efetividade nos inquéritos e enalteceu, também, a equipe que hoje conta com os delegados Robert Lavor, Danúbio Dias, Genival Vilela, Bruno Ursulino, Divanilson Sena, Fernanda Novaes e Nathália Figueiredo.
“Hoje nós temos os melhores investigadores que compõem o quadro da Polícia Civil do Estado, mas isso tem que melhorar, porque o policial de homicídio tem que, a cada dia, ter a expertise no trabalho de investigação criminal. Investigar homicídio não é um trabalho para qualquer um fazer, é um trabalho diferenciado, tem que ser vocacionado. Investigar é uma arte e a gente só aprende a investigação criminal de uma maneira bem particular que é planejando, operacionalizando e praticando”, explicou Barêtta.
"A delegacia funcionou inicialmente em um prédio muito pequeno no Morada Nova, depois através do empenho do então Secretário de Segurança Pública, capitão Fábio Abreu, mudamos para o Centro Administrativo do Estado, já transformado em Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa. Agora estamos planejando ações para melhorar tanto o nosso plantão especial de atendimento a local de crime, seguindo um protocolo operacional padrão, inclusive respeitando a cadeia de custódia hoje positivada em nosso diploma processual penal, iniciando a investigação criminal preliminar, bem dando elementos suficientes para a investigação de seguimento, com maior celeridade na elucidação dos crimes de homicídio e Roubo Seguido de Morte [latrocínio]”, complementou Barêtta.
O delegado que atua na especializada desde dezembro de 2012, agradeceu, por fim, à equipe do DHPP que tem concentrado esforços para elucidar os crimes de homicídio em Teresina e, também, no interior do estado, nos casos em que a delegacia especializada é acionada.
“Eu quero agradecer primeiramente a Deus, a minha família e a todos os colegas da Polícia Civil, particularmente, aos do DHPP, que têm nos ajudado nessa missão, nessa caminhada em elucidar crimes na nossa capital e, excepcionalmente, no interior do estado do Piauí, quando designado pelo senhor delegado geral. Portanto, pedimos só muita saúde e que Deus nos ajude nessa caminhada, no dia a dia, desejando a todos um feliz Natal e um ano novo de muita saúde e paz, que o nosso governador, que é um homem inteligente, use a inteligência dele para enaltecer e engrandecer a mais ainda o nosso estado do Piauí, e também o nosso secretário de segurança, que é um operador do direito, que use todo o seu conhecimento jurídico para, realmente, colocar a Segurança Pública no lugar em que a sociedade piauiense quer e deseja”, finalizou.
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