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Teresina - Piauí

Dono da Adolfo Autopeças é preso pela 3ª vez em Teresina

Também foram presos o pai e a ex-esposa do empresário, todos acusados de integrar associação criminosa.

O empresário Adolfo Pablo Menescal Mourão, dono da loja Adolfo Autopeças, foi preso nesta quinta-feira (1º), em Teresina, pela Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), junto do pai e da ex-esposa, todos acusados de associação criminosa, receptação e desmanche de veículos roubados. A informação foi confirmada ao GP1 pelo delegado Marcelo Dias, titular da Polinter.

De acordo com o delegado, além do pai e da ex-esposa, foi presa há poucos dias a irmã de Adolfo Mourão, acusada de envolvimento nos mesmos crimes. “Há poucos dias a irmã do alvo principal foi presa também, já com outro carro desmanchando dentro da loja deles, por conta disso nós solicitamos a prisão preventiva dessas pessoas envolvidas à Justiça e hoje nós decidimos cumprir esses mandados”, explicou.


Foto: Lucas Dias/GP1Adolfo Autopeças foi interditada nesta sexta-feira
Adolfo Autopeças

Os presos são acusados de receptarem veículos roubados para fazer o desmanche e vender as peças. “Estão respondendo por receptação qualificada, um deles por porte de arma, associação criminosa, adulteração de veículos, são vários crimes”, destacou o delegado.

Apreensão

Ainda segundo o delegado Marcelo Dias, essa seria a maior apreensão de peças de veículos roubados já feita pela Polinter no Piauí. Foram apreendidas nas lojas e em outras propriedades de Adolfo Mourão uma grande quantidade de motores e carcaças, que são comprovadamente de veículos roubados.

Foto: Jeyson Moraes/GP1Delegado Marcelo Dias
Delegado Marcelo Dias

“Essas empresas são bem grandes e a gente considera a maior apreensão que foi feita na história da Polinter de veículos desmanchados, foram quase 40 motores, várias carcaças de uma vez só. É um grande feito para a Polinter e para a sociedade”, concluiu Marcelo Dias.

Terceira vez preso

Essa é a terceira vez que o empresário é preso. A primeira prisão foi temporária, no âmbito da Operação Mormaço, deflagrada em junho de 2021. Ele ficou preso por 30 dias e depois foi solto, cumprindo medidas cautelares, contudo, de acordo com a Polícia Civil, houve descumprimento das medidas e por isso ele foi preso novamente no dia 28 de abril deste ano.

A prisão preventiva de Adolfo Mourão foi revogada pela Justiça um dia depois, 29 de abril, e o empresário passou a usar tornozeleira eletrônica.

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