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Teresina - Piauí

Decretada prisão de acusada de envolvimento na morte do cabo Claudemir

Thaís Monait Neris de Oliveira será julgada pelo Júri Popular na próxima segunda-feira (20).

O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, decretou nesta quinta-feira (16) a prisão preventiva de Thaís Monait Neris de Oliveira, acusada de participação no assassinato do cabo Claudemir de Paula Sousa, crime ocorrido em 2016. Ela vai a Júri Popular na próxima segunda-feira (20).

A ré teve prisão decretada após pedido do Ministério Público, que alegou descumprimento dos compromissos assumidos quando da concessão da liberdade provisória, uma vez que ela não teria informado ao Juízo sobre sua mudança de endereço, estando desde então em endereço desconhecido.


Foto: Divulgação/PM-PIThais Monait Neris de Oliveira
Thais Monait Neris de Oliveira

“A acusada não foi localizada no endereço constante dos autos, para ser intimada da sessão de julgamento deste processo, que ocorrerá em 20/09/2021. De acordo com a certidão do Oficial de Justiça, a avó da acusada informou que ela estaria residindo no estado do Goiás há mais de um ano”, consta na decisão judicial.

Diante disso, o juiz Antônio Nollêto entendeu que houve descumprimento dos compromissos firmados por Thaís Monait. “Ante o exposto, considerando o descumprimento de obrigação imposta como condição à concessão de liberdade provisória, decreto a prisão preventiva de Thaís Monait Neris de Oliveira, pelo que determino, por via de consequência, a imediata expedição do respectivo mandado prisional”, proferiu o magistrado.

Thaís Monait Neris de Oliveira é a única dos oito réus no processo que já teve julgamento marcado. Os demais estão aguardando em liberdade.

Relembre o caso

O cabo Claudemir Sousa, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, foi morto com vários tiros, no dia 6 de dezembro de 2016, na porta de uma academia na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina. Uma câmera de segurança da academia flagrou o momento em que o policial foi surpreendido por um criminoso.

Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero, que as primeiras investigações indicam que foi o mandante do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde do mesmo dia foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Em janeiro, o promotor Régis de Moraes Marinho denunciou oito acusados da morte do policial: Maria Ocionira Barbosa de Sousa (ex-diretora administrativa do Hospital Areolino de Abreu), Leonardo Ferreira Lima (ex-funcionário da Infraero), Francisco Luan, Thaís Monait Neris de Oliveira, Igor Andrade Sousa, José Roberto Leal da Silva (taxista), Flávio Willame da Silva e Weslley Marlon Silva.

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