Na manhã desta segunda-feira (13) os empresários do setor de transporte da Capital rejeitaram a proposta apresentada pela Prefeitura de Teresina e protocolaram na Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) uma nova resposta. O documento deve ser analisado pelo prefeito Dr. Pessoa (MDB) ainda hoje.
Confira aqui a resposta aos ofícios da Prefeitura de Teresina
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setut) afirmou que algumas informações apontadas como irregularidades pela Prefeitura de Teresina, conforme o relatório da CPI do Transporte Público, não condizem com a situação atual.
“Não cumprimento da frota e as viagens exigidas pela Concedente através das Ordens de Serviços expedidas pela STRANS; NÃO PROCEDE – Até o ano de 2019, o descumprimento de viagem e/ou frota foi pontual, e em percentuais muito abaixo da média aceitável por todos os gestores públicos no país. A partir de 2020, com as distorções e distopias que as ações de controle da pandemia COVID-19 apresentaram, tiveram como consequência a flutuação na oferta de serviços. Em Teresina, especificamente, dois fatos desqualificam a afirmativa da STRANS: 1º - a falta de gerenciamento operacional sem ajuste da oferta e demanda pela STRANS, e, 2º - a omissão da Prefeitura Municipal de Teresina quanto à cobertura dos custos dos serviços prestados”, diz o documento.
Outro ponto destacado pelo Setut é a improcedência das informações acerca da idade média da frota. “Idade Média da frota superior ao edital; NÃO PROCEDE - O comentário é genérico e a STRANS não especifica as concessionárias que estariam cometendo a infração, especialmente, quando copia o conteúdo do Ofício e replica para todos os consórcios sem individualizar as questões aplicáveis”, diz trecho do documento.
Os empresários ainda destacaram que vão acionar a Justiça caso o contrato seja suspenso e seja realizada uma nova licitação, como anunciou a prefeitura nesta segunda.
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