O prefeito de Teresina Dr. Pessoa (MDB) voltou a conversar com o GP1 neste domingo (12) sobre a situação do transporte público da capital. Ele reforçou que vai aguardar até a próxima segunda-feira (13) uma resposta dos empresários do setor quanto a contraproposta do executivo enviada aos donos de ônibus destacando os pontos que deverão ser cumpridos para que haja um acordo entre as duas partes.
Sem dar maiores detalhes, Dr. Pessoa frisou que se esse retorno não vier dentro do estipulado, ao longa da próxima semana um plano B começará a ser trabalhado para colocá-lo em prática com brevidade. Ainda conforme o gestor municipal, a população que depende do transporte coletivo não pode mais sofrer com um serviço ineficiente.
“Só até segunda, esse é o prazo que nós demos para que os empresários analisem os pontos que eles terão que cumprir para dar um serviço de qualidade aos usuários. Se isso não acontecer até esta data, a prefeitura vai começar a estruturar o plano B para colocá-lo em ação o mais urgente possível. As pessoas não aguentam mais e nós vamos resolver isso. As coisas vão funcionar, isso é certo”, afirmou o prefeito.
Pontos da contraproposta da Prefeitura
- Gratuidade para o transporte de estudantes de escolas públicas municipais, entre outras tarifas sociais;
- Ônibus com wi-fi e ar condicionado;
- Efetivo funcionamento do sistema de integração;
- Revisão no valor das tarifas;
-Obediência à vida média dos veículos e de sua utilização (ônibus e bom estado);
- Controle da bilhetagem eletrônica por parte da prefeitura;
- Retorno da circulação da frota prevista na ordem de serviço da Strans;
- 48 horas a partir da notificação para se manifestar sobre esses pontos.
Gratuidade para estudantes
O secretário de Planejamento, João Henrique Sousa (MDB), confirmou que todos os estudantes continuarão pagando uma passagem mais barata. O valor, de cerca de R$ 1,2 milhão por mês, deverá ser dividido entre a prefeitura e o Governo do Estado.
“O que a prefeitura pretende, dividindo com o Estado, é pagar a gratuidade de estudantes. Isso daria, se eventualmente o acordo fosse nesse rumo, algo em torno a R$ 1 milhão, R$ 1,2 milhão por mês”, declarou João Henrique.
“Todo mundo entra. A lei diz que o estudante tem que ter o abatimento, então não interessa de onde ele veio. A presunção é que a maior parte desses estudantes seriam mais ou menos metade-metade município e estado. E aí portanto o próprio governador se comprometeu que o Estado pagaria metade dos recursos que eventualmente fossem necessários”, finalizou o secretário de Planejamento.
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