O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, confirmou ao GP1 nesta quarta-feira (11), que o empresário Antônio José Torres de Assunção, 54 anos, morto a tiros na tarde de ontem (10), tinha envolvimento com jogos de azar e estava com uma quantia de quase R$ 7 mil que seria paga a apostadores.
De acordo com o delegado, a vítima era acostumada a sair sempre nos finais de tarde para realizar pagamentos de apostadores que tinham ganhado algum benefício nos jogos de azar. Antônio ainda tinha um projeto de realizar uma sociedade para criar uma raspadinha.
“Ele trabalhava com isso, com jogos de bingo e jogo do bicho, inclusive, ele estava com um projeto para criar uma raspadinha, onde ele poderia ter uma sociedade com outras pessoas. Segundo informações de funcionários e de pessoas que trabalhavam com ele, a vítima tinha uma quantia em dinheiro de quase R$ 7 mil para efetuar alguns pagamentos de pessoas que tinham ganhando nos jogos de azar. Era um costume dele sair no final da tarde para realizar esses pagamentos”, detalhou o diretor do DHPP.
Investigação do crime
Ainda de acordo com o delegado, a investigação do DHPP segue avançada em busca da identificação do suspeito do crime. A Polícia Civil apontou que o acusado deixou vestígios importantes, após ter realizado o crime.
“A investigação está bem andada, nós já operacionalizamos a investigação inteira, já estamos avançando bastante e nos próximos dias estaremos com o crime elucidado. Ainda temos muitas coisas a tratar. Devido a dinâmica do crime, o acusado se aproximou da vítima e efetuou os disparos, só que esse suspeito deixou muitos detalhes”, ressaltou.
Entenda o caso
O empresário Antônio José Torres de Assunção foi morto com vários tiros dentro de um carro na tarde desta terça-feira (10) na zona leste de Teresina. O crime aconteceu na Rua Senador Joaquim Pires, no bairro Ininga, em frente ao prédio do Cred Casa, empresa do ramo imobiliário onde, segundo testemunhas, a vítima trabalhava.
No veículo do empresário, um Citroën Aircross branco, havia várias marcas de disparos de arma de fogo. Uma guarnição da Força Tática da Polícia Militar atendeu inicialmente a ocorrência, isolando a cena do crime até a chegada da equipe de perícia da Polícia Civil.
A perícia identificou 13 disparos no automóvel e 8 no corpo da vítima. Também foi encontrado dentro do carro um total de R$ 6.950,00 em espécie.
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