O vice-prefeito de Teresina e secretário de Finanças, Robert Rios, defendeu na manhã desta segunda-feira (28), durante entrevista à imprensa, que cada Governo deve arcar com os gastos relacionados às gratuidades no sistema de transporte público da Capital.
Segundo Robert Rios, deve haver uma conversa entre o governador Wellington Dias, a Prefeitura de Teresina, além do Governo Federal. “As conversas têm que acontecer de maneira civilizada, nós temos que trazer à mesa de conversações o governador Wellington Dias porque parte do sistema é gratuitamente utilizado pelo governo estadual, policial militar não paga passagem, policial civil não paga passagem, policial penal não paga passagem, oficial de justiça não paga passagem e todos pertencem a órgão do governo estadual, idoso e deficiente quando não pagam passagem estão beneficiados por lei federal, acho que tanto o Governo Federal tem que responder pelas passagens gratuitas como o Governo do Estado e a Prefeitura de Teresina também”, afirmou o secretário.
“Nós já abrimos espaço de conversas com o governador, já conversei pessoalmente com o secretário Osmar Júnior, o presidente da Câmara Jeová Alencar também está fazendo articulação para conversar com as empresas de ônibus para se chegar a um denominador comum, porque cada um é responsável por aquilo que interviu no meio de transporte, por exemplo, a prefeitura quer pagar todos os estudantes matriculados na rede municipal, governo do estado paga estudantes da rede estadual, o policial militar, policial civil, policial penal e oficial de justiça e o Governo Federal que pague a sua parte”, completou Robert Rios.
Sobre a CPI do Transporte Público que está sendo conduzida pela Câmara Municipal de Teresina, Robert falou que a prefeitura vai aguardar o relatório e as sugestões para a solução do problema. “Existe uma CPI e eu tenho a esperança que a câmara, legitimamente, encontre uma saída. Ela está concluindo a CPI, que vai gerar um relatório que fará recomendação não só às empresas, prefeitura, mas que também vai para o Ministério Público e o Judiciário”, declarou.
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