O secretário de Segurança do Piauí, coronel Rubens Pereira, reuniu nesta quarta-feira (28) a Cúpula da Segurança do Estado para definir ações e discutir uma série de homicídios que foram registrados em Teresina nos últimos dias. A reunião contou com representantes da Delegacia Geral da Polícia Civil, Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Coordenação Geral de Operações da Polícia Militar e a Divisão de Capturas (Dicap).
Em entrevista ao GP1, o secretário Rubens Pereira afirmou que as forças de segurança do Estado irão intensificar as ações de forma conjunta para dar uma resposta em função dos crimes praticados na Capital.
“Nos reunimos porque os indicadores mostraram que nós tivemos um pico de homicídios esses dias e também pelas circunstâncias que envolvem a repercussão desses fatos. Preocupados com isso, nos reunimos para intensificar as ações nesses lugares onde estão ocorrendo esses homicídios, intensificar a presença policial e também as investigações nesse sentido. Planejamos e queremos dizer que vamos dar uma resposta, a resposta que a sociedade quer. Nesse sentido, vamos ver nos próximos dias ações integradas que visam exatamente inibir a atuação desses criminosos”, explicou.
Ainda de acordo com o secretário Rubens Pereira, o delegado Barêtta, responsável pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), já designou equipes que iniciaram investigações sobre as mortes de mulheres encontradas enterradas em covas e das recentes mortes na região do Grande Dirceu. Segundo o secretário, todas as respostas serão dadas no limite legal de atuação das polícias militar e civil.
“As circunstâncias que envolvem esses fatos merecem atenção da polícia. São levantamentos que a gente faz, e a gente sabe que a pessoa que executa tem a oportunidade de planejar o crime. Infelizmente, o que vivemos é o tráfico de drogas por trás disso tudo. Todo esse mercado proporciona esses crimes. Eles acabam se envolvendo em organizações, facções e isso vai tomando uma proporção muito grande, que é preciso sim uma articulação. No quesito homicídio e, especialmente, execuções, precisamos dar uma resposta. O delegado Barêtta está coordenando essas investigações através do DHPP e saímos daqui convictos de que precisamos dar uma resposta rápida, célere e dentro da lei”, finalizou.
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