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Teresina - Piauí

Motorista é atingido com bala de borracha durante protesto em Teresina

A manifestação começou às 11h de quarta e a Polícia Militar foi acionada para tentar negociar o fim do protesto, mas não obteve êxito nas negociações.

O protesto organizado por motoristas de aplicativo contra o aumento no preço dos combustíveis terminou em confronto com a Tropa de Choque da Polícia Militar do Piauí e um manifestante não identificado acabou sendo atingido com uma bala de borracha no final da noite desta quarta-feira (10), no Terminal de Petróleo de Teresina, na BR 343, zona sudeste de Teresina.

A manifestação começou às 11h da manhã de quarta com cerca de 200 carros que interditaram a entrada e saída de caminhões carregados de combustíveis. Com isso, a PM foi acionada para tentar negociar o fim do protesto, mas não tiveram êxito.


Durante a noite, a tensão no local se intensificou e na tentativa de dispersar os manifestantes para liberar os caminhões, a tropa de choque avançou sobre os motoristas e um deles acabou ficando ferido após ser atingido com uma bala de borracha nas costas.

Protesto

Seis dias após os donos de postos de combustíveis protestarem no Terminal de Petróleo de Teresina, nesta quarta-feira (10) foi a vez dos motoristas de aplicativos se manifestarem. Cerca de 200 carros estão no local desde as 11h de hoje, interditando a entrada e saída de caminhões carregados de combustíveis. Com isso, a Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada para tentar negociar e pôr fim ao protesto.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Tropa de Choque foi acionada para conter manifestantes
Tropa de Choque foi acionada para conter manifestantes

O motorista Francisco Batista, que integra o movimento, afirmou ao GP1 que está inviável trabalhar com o alto preço da gasolina. “Estamos a frente da manifestação em reivindicação, porque está insustentável a gente pagar até R$ 6,10 no preço da gasolina, a gente tentou de todas as formas negociar e não teve negociação, a culpa não é da tropa de choque nem dos policiais, é do governo, que não quer negociar com a população”, declarou.

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