O ex-prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) decidiu desaparecer dos holofotes políticos depois do processo eleitoral de 2020. A reclusão tem sido indispensável diante do desgaste causado a ele pela derrota do aliado, o professor Kleber Montezuma (PSDB), que perdeu o esperado comando do Palácio da Cidade para o médico Dr. Pessoa (MDB).
Apesar de uma derrota desta envergadura pôr em dúvida a capacidade de articulação de qualquer líder político, em Teresina, o resultado não foi suficiente para tirar Firmino da lista de possibilidades para as eleições de 2022.
O ex-prefeito continua nos planos do presidente nacional do Progressistas, o senador piauiense Ciro Nogueira, mais precisamente, na disputa para o Senado Federal. O problema é que para se encaixar no projeto eleitoral de Ciro, Firmino precisa tomar uma decisão quanto ao seu futuro partidário.
Ciro Nogueira aguarda a saída de Firmino Filho do PSDB para se filiar ao Progressistas para que, assim, possa construir uma base sólida, com aliados fiéis aos seus planos, tanto no Piauí quanto nacionalmente, sobretudo, em relação ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
Para o presidente nacional do Progressistas, não seria viável investir em um tucano, mesmo que este nome seja o de Firmino Filho. Um dos motivos é o fato de o PSDB ser o partido do adversário de Bolsonaro, o governador do estado de São Paulo, João Doria. Essa questão estaria dificultando até mesmo a indicação do ex-prefeito teresinense para um cargo federal em Brasília.
Enfraquecido
Para completar, na eleição passada, o PSDB saiu esfacelado do processo no Piauí, principalmente em Teresina, já que perdeu o comando do Palácio da Cidade após 34 anos no poder.
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