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Teresina - Piauí

Juiz mantém flexibilização do funcionamento do comércio em Teresina

O juiz Aderson Antônio Brito Nogueira manteve a eficácia dos decretos municipais nº 20.556/2021 e nº 19.548/20 da Prefeitura de Teresina.

O juiz da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, Aderson Antônio Brito Nogueira, manteve a eficácia dos decretos municipais nº 20.556/2021 e nº 19.548/20 da Prefeitura de Teresina, que tratam sobre o funcionamento do comércio, bares e restaurantes na capital, a manutenção de atividades consideradas essenciais no período da pandemia da covid-19, bem como medidas sanitárias de enfrentamento ao coronavírus. A decisão foi dada na quarta-feira (3).

Conforme o Decreto Municipal nº 20.556/2021 assinado pelo prefeito Dr. Pessoa (MDB), festas e prévias carnavalescas estão suspensas, assim como o funcionamento de casas de shows e boates. O comércio em geral, poderá funcionar por até 9 horas diárias; bares, restaurantes, buffets, lojas de conveniência poderão funcionar até meia noite, sendo permitida música ao vivo e/ou som ambiente ou instrumental.


Foto: Helio Alef/GP1Juiz Aderson Antônio Nogueira tome posse no TRE-PI
Juiz Aderson Antônio Nogueira

“Creio que não cabe impor ao Município de Teresina que obedeça fielmente ao decreto editado pelo Estado do Piauí, pois além de ferir a autonomia municipal, estaria transformando a municipalidade em mera executora ou reprodutora de normas estaduais”, destacaou o juiz na decisão.

“Penso que ambos os decretos, tanto municipais quanto estaduais, procuram conciliar o exercício da atividade econômica e o direito à saúde pública”, completou o juiz.

Indústria e comércio

Aderson Antônio Brito Nogueira também manteve em vigor o funcionamento das atividades de indústria, comércio, logística e sociais previstas no artigo 3º do Decreto Municipal nº 19.548/2020, observando a necessidade para o atendimento da população de atividades mínimas essenciais, como supermercados, farmácias e padarias.

“No que diz respeito às atividades permitidas pelo decreto municipal nº 19.548/20, penso que é bastante razoável a sua manutenção, pois além da saúde, a sociedade tem outras necessidades básicas que precisam ser atendidas”, disse o magistrado.

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