A visita do prefeito Dr. Pessoa à Câmara Municipal de Teresina, nessa quarta-feira (17), deixou um clima de insatisfação em parte da base aliada. Tudo porque Dr. Pessoa disse que todos os vereadores terão tratamento igual na sua administração, o que não agradou àqueles que estiveram com ele durante a campanha eleitoral.
Como uma forma de tentar contornar a situação, Dr. Pessoa ligou para o vereador Jeová Alencar, presidente da Casa, para agradecer a aprovação da reforma administrativa logo depois da votação. “O prefeito me ligou às 14h30 agradecendo não só o vereador Jeová, mas os 29 vereadores pela a compreensão e necessidade de aprovação dos projetos enviado à Casa”, afirmou o presidente em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (18).
Questionado como ele viu a declaração de Dr. Pessoa, Jeová respondeu: “na realidade cada um é que sabe das suas prioridades, da importância que dá aos acontecimentos na sua trajetória de vida. É a opinião dele, eu posso até discordar, mas eu respeito”.
No entanto, Jeová disse que não ficou nenhum mal-estar por parte dos aliados. “Acredito que não [ficou mal-estar], nós apoiamos o Dr. Pessoa pensando no melhor para Teresina, para que ele possa melhorar o transporte público, o atendimento na saúde, a mobilidade urbana, a educação do nosso povo, trabalhar para que o município através de ações políticas e públicas possa estar buscando implementar a economia na nossa cidade para gerar emprego e renda”, elencou.
“Questão de cargo é secundário, não se pode estar dedicando apoio a alguém pensando em cargos, claro que é natural e racional que quando se trabalha com um grupo político você queira ter espaço, mas não é o espaço que você quer, seria o espaço justo, mas isso fica para uma segunda etapa. O que nós desejamos realmente e queremos é que ele [Dr. Pessoa] possa melhorar a vida da nossa população, da nossa parte não temos nenhum tipo de aresta, de beicinho ao contrário, estamos é para ajudar no que precisar a prefeitura”, garantiu o vereador.
Para Jeová o momento atual é de preocupação em relação à covid-19 e aos ajustes na administração. “Estamos no início de mandato, a gente sempre é muito cobrado pelas nossas lideranças e apoiadores, mas entendo que o momento é de contenção de gastos, de preocupação com a pandemia da covid-19, a questão de espaço.
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