O jornalista João Paulo Mourão, acusado de matar a irmã, a advogada Izadora Mourão, chegou na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Teresina por volta das 22h desta segunda-feira (15), após ser preso em Pedro II, ainda dentro do flagrante.
O irmão da advogada chegou calado e não falou com a imprensa. O advogado Marcos Nogueira, membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí, esteve na sede do DHPP, representando a parte da vítima.
“A OAB esteve presente no local do crime acompanhando todas as investigações, não descansamos um só minuto desde o dia do ocorrido e estamos aqui hoje dando a solução para esse caso. A gente só tem a agradecer a Polícia Civil, ao empenho de todo o aparelho de segurança pública do estado para a resolução desse crime”, afirmou o advogado, que é presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da OAB Piauí.
O delegado Danúbio Dias, responsável pelo inquérito, não concedeu entrevista. Ele informou que nesta terça-feira (16) será realizada uma coletiva de imprensa, onde a Polícia Civil prestará todos os esclarecimentos envolvendo o caso. O advogado Marcos Nogueira falou que já conversou com o delegado, mas ainda não tem muitas informações.
“Ainda está em processo de investigação, tivemos uma conversa preliminar com o delegado Danúbio, inicialmente ele nos repassou apenas que nesse momento não estão preocupados tanto com a motivação do crime, nesse momento estão mais empenhados em colher provas para que possa deixar a materialidade do crime totalmente resolvida. A real motivação ainda não sabemos”, finalizou o advogado Marcos Nogueira.
Prisão
João Paulo Mourão foi preso na tarde desta segunda-feira (15), acusado de assassinar a própria irmã a facadas. A Polícia Civil prendeu o jornalista em flagrante em sua residência na cidade de Pedro II.
O irmão de Izadora Mourão se formou em Jornalismo na Universidade Federal do Piauí (UFPI) no ano de 2014 e trabalhava na Secretaria Municipal de Comunicação de Pedro II e em uma rádio local.
Mãe pode ter sido cúmplice
A mãe da advogada Izadora Mourão, identificada como Maria Nerci, poderá ser indiciada por participação no crime que vitimou a própria filha. De acordo com a Polícia Civil, a idosa pode ter criado um falso álibi para acobertar o filho, o jornalista João Paulo Mourão.
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